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Cpers diz que só sai do Centro Administrativo com proposta concreta do governo

Comando da greve ocupa o Auditório Paulo Freire na noite desta segunda-feira, após reunião sem acordo 

13/06/2016 - 19h30min

Atualizada em: 13/06/2016 - 22h36min


Comando de Greve do CPERS se recusou a deixar o Caff

Depois de reunião sem acordo com o governo, o comando de greve do Cpers se recusou a deixar o Auditório Paulo Freire, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), no final da tarde desta segunda-feira, e diz que só o fará "quando o governo Sartori apresentar uma proposta concreta para a categoria".

– Trouxeram exatamente a mesma proposta que nas reuniões anteriores, não teve nenhum avanço, então, entramos em um processo permanente de negociação. Ficaremos até o governo estabelecer alguma proposta que possa avançar – disse a presidente do sindicato, Helenir Aguiar Schürer, afirmando que o comando vai passar a madrugada no local se não tiver retorno.

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A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação afirma que o secretário Luís Antônio Alcoba de Freitas e o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, seguiam com reunião interna no começo da noite desta segunda-feira.

Na noite desta segunda, o governo do Estado divulgou uma nota oficial sobre a negociação, que não será retomada até que o Cpers deixe o prédio. Confira a íntegra abaixo:

1. O Governo do Estado recebeu a comissão de greve do Cpers-Sindicato, na tarde desta segunda-feira (13), para mais uma reunião de negociação. Representando o Executivo, estavam presentes o secretário-chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, e o secretário da Educação, Luis Alcoba de Freitas.

2. Como já fez em outras oportunidades, de maneira transparente e dialogada, o Governo do Estado apresentou as possibilidades realistas em relação às pautas apresentadas.

3. O comando de greve, entretanto, manifestou que passava a ocupar o Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff) até que algumas de suas pautas viessem a ser atendidas.

4. O Governo do Estado informa que não dará prosseguimento às negociações até que as dependências sejam completamente desocupadas, conforme estabelecem as práticas da convivência democrática.

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