As escolas de samba e o público porto-alegrense tiveram encontro marcado durante dois dias, no complexo do Porto Seco, na zona norte da Capital. Para que tudo saísse conforme o esperado, uma equipe bem experiente em grandes eventos cuidou de todos os detalhes. Desde o ano passado, a Opinião Produtora é responsável pela logística da festa, deixando a União das Escolas de Samba de Porto Alegre e União das Entidades Carnavalescas de Todos os Grupos e Abrangentes de Porto Alegre 100% focada no concurso cultural. A prefeitura, por sua vez, garantiu a infraestrutura – como arquibancadas, camarotes e os sistemas de som e de luz.

– O trabalho é feito a quatro mãos, mas liderado por nós. Só não nos envolvemos é na questão de barracão, do concurso mesmo. Nosso metiê é de produção. Como se fosse um show, o artista chega com a produção dele, se responsabiliza pelo show e a gente cuida do resto – explica o sócio-diretor da Opinião Produtora, Rodrigo Machado.

Segundo ele, tudo foi pensado para oferecer conforto. Ao contrário de outras edições, o sambódromo contou, este ano, com 15 bares para que todos pudessem adquirir alimentos e bebidas sem perder momentos importantes dos desfiles. Foi trabalho da produtora cuidar de toda a parte não artística do concurso das escolas: venda de ingressos, que foi modernizada, controles de acesso, alimentação e logística.

– A experiência está muito interessante e segura. A gente bate nessa tecla porque o Porto Seco é distante, muitas pessoas não estão acostumadas a se deslocar até lá, mas hoje ele é um complexo com bastante segurança. Temos controle do acesso ao estacionamento e às arquibancadas – explica Machado.

Com experiência na produção de grandes eventos e espetáculos, a Opinião Produtora vem se associando, cada vez mais, à cultura da cidade. O diretor ressalta que esse movimento ganha visibilidade com a gestão de espaços como o Bar Opinião, o Auditório Araújo Vianna, o Pepsi On Stage e, mais recentemente, o Teatro de Câmara Túlio Piva. No entanto, está no DNA da empresa.

Isso porque a produtora surge do Bar Opinião, que é nascido, criado e mantido na Cidade Baixa. Machado lembra que nas décadas de 1970 e 1980 o bairro era o centro nervoso cultural de Porto Alegre – e que o próprio desfile das escolas de samba era naquela região.

– Conversamos muito com a turma que vai do carnaval, samba, pagode até o rap, hip hop, cultura street. Basta ver a popularização do Araújo Vianna, que se tornou um dos principais palcos do Brasil, com diversidade imensa de atrações, incluindo palestra motivacional, música gospel, jazz, blues, hip hop e Roberto Carlos. Isso é muito a nossa cara. Apesar de ser nossa primeira experiência de carnaval de avenida, nos adaptamos muito rápido porque a base da linguagem é a mesma – conclui.

O Carnaval 2024 no complexo do Porto Seco ocorreu nos dias 23 e 24 de fevereiro, com entrada franca no setor de arquibancadas. Cruzaram a passarela do samba 10 escolas da Série Ouro e oito da Série Prata, além da Tribo os Comanches.

Acesse o site oficial para saber mais sobre o trabalho da Opinião Produtora e ficar por dentro de todos os eventos e novidades