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A fama veio a cavalo

Tarcisio Meira's Band comemora sucesso após eliminação polêmica no SuperStar: "Tudo mudou"

Gaúchos foram eliminados do programa, mas caíram na boca do povo

30/05/2014 - 09h01min

Atualizada em: 30/05/2014 - 09h01min


José Augusto Barros
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Mateus Bruxel / Agencia RBS
Tarcisio Meira's Band comemora o sucesso após aparição no SuperStar

Desde a noite de domingo passado, quando foram eliminados do SuperStar com somente 28% da aprovação do público, os gaúchos da Tarcísio Meira's Band viraram assunto nas redes sociais e nas rodas de conversa. A performance inusitada dos músicos e a escolha da canção autoral Andando Pelado, Eu e o Cavalo tiraram o grupo do reality show. Mas renderam muito pano pra manga e espalharam o nome da gauchada Brasil afora.

Convites para shows fora do Estado, fã-clube, sucesso nas redes sociais e planos de gravar clipe, CD e DVD revolucionaram a carreira da Tarcísio da noite pro dia. Eles estão na boca do povo!

Não funcionou...

A Tarcísio Meira’s Band avalia que o motivo da eliminação foi o fato de que a música Andando Pelado, Eu e o Cavalo não teve boa repercussão no restante do país.

- Não pegou bem, mas arriscamos, pois essa música repercute bem no show. Lá para cima, o pessoal não entende essa relação do gaúcho com o cavalo - defende Luis Felipe Matusa, guitarrista do grupo.

Outro motivo para a saída apontado pelos integrantes foi o fato de a música não ter sido tocada na sua integralidade. A versão original tem quatro minutos, mas teve de ser adaptada para dois minutos, em função do regulamento do programa.

- Demos azar, ela perdeu a sua identidade e ficou repetitiva - lamenta Fábio Pimentel, baixista.

Shows pelo Brasil e muitos autógrafos

Mesmo com um baixo índice de aprovação junto aos telespectadores e reprovação total dos jurados, tudo mudou após a última participação no SuperStar. Em 2013, a Tarcísio fez cerca de 12 shows.

Agora, menos de uma semana depois da eliminação, há convites para tocar em Belém, no Pará, em São Paulo, no Espírito Santo e a confirmação de uma apresentação na Fifa Fan Fest (evento com telão para transmissão dos jogos e shows nas cidades-sede da Copa do Mundo), no dia 1º julho, no Anfiteatro Pôr-do-Sol, na Capital.

Todo mundo está curtindo

Além disso, o grupo, que antes tinha cerca de 800 curtidas em sua página no facebook, agora, tem 19 mil. Um termômetro significativo de popularidade.

- E já temos dois fã-clubes: em Fortaleza, no Ceará, e em São Luís, no Maranhão. Antes, não tínhamos nenhum! Depois de aparições na TV Globo, tudo mudou. É até difícil explicar como aconteceu tão rápido. No Rio, mais do que aqui, as pessoas nos paravam e tiravam fotos. E eu sou taxista, os passageiros reconhecem, pedem fotos, conversam - revela o vocalista Marnei Rocha, que usa uma cabeça de cavalo em um dos shows da Tarcísio e com a qual circulou pela Redação do Diário Gaúcho, na quinta-feira.

A performance bizarra explica-se pela marca do grupo, ao estilo Mamonas Assassinas: eles sempre apresentam-se com um figurino que tenha a ver com a letra da música. E o nome da banda surgiu por ideia de Marnei, fundador e único integrante desde o início:

- Era para tirar sarro com o nome de um galã!

Vêm aí CD, DVD e clipe!

Apesar da eliminação, o sucesso é celebrado pela banda, que acredita ter conquistado um momento especial. Agora, o grupo projeta a gravação de clipes - um deles, de uma canção inédita, Cabeça do Pai -, registro de CD e DVD. E ainda viver só de música!

- Todo mundo trabalha (Marnei é taxista, Ricardo, servidor público, Luis Orlando, empresário, Fábio, advogado, e Luis Felipe, arquiteto), não vivemos da banda. Daqui pra frente, vamos investir ainda mais nos figurinos inusitados e nas nossas canções. Desde o início, a ideia era usar essas roupas inusitadas, mas tudo organizado. Uma bagunça organizada. Tudo está sendo pensado para ser muito melhor do que era - afirma o guitarrista Luis Orlando Heavy.


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