Aqui Entre Nós
Repórter do programa Encontros, de Fátima Bernardes, é são-borjense de coração
Larissa Bitencourt comemora dois anos no programa da Globo
Uma repórter coisa nossa consolida seu espaço no Encontro Com Fátima Bernardes: Larissa Bitencourt, 35 anos, entrou na RBS TV no projeto Caras Novas e, dali, foi direto para a TV Globo, onde atuou antes como editora especial do Fantástico. A bela comemora os dois anos em Encontro, desde o seu início, e garante que não se desgarra das raízes.
- Só nasci em Foz do Iguaçu, no Paraná. Mas me incomoda, porque me considero gaúcha. A minha família é toda daí, e, de coração, sou são-borjense - declara-se.
Aqui Entre Nós - Como está sendo atuar como repórter do Encontro Com Fátima Bernardes?
Larissa Bitencourt - É maravilhoso trabalhar com ela (Fátima), porque a admiro muito e tenho liberdade de fazer reportagens com um tom bem pessoal. Ouço muito na rua: "olha ali a repórter do Encontro!". E recebo muitas mensagens legais nas redes sociais.
Aqui - De vez em quando, a matéria sai com um "tua", "teu". É um toque gaúcho no programa?
Larissa - Sai naturalmente! E isso é muito legal, pois jamais ouvi um pedido da chefia para que mudasse o sotaque. E, como o tom das matérias é informal, acabo falando do meu jeito mesmo.
Aqui - Como é trabalhar com uma das grandes jornalistas da casa?
Larissa - Ainda sinto frio na barriga! Quando ela me chama ao vivo ou no crédito da reportagem, eu penso: "a Fátima Bernardes falou meu nome!". Sempre peço que ela avalie o meu trabalho. Ela é muito acessível. Temos um contato muito próximo.
Aqui - Dá tempo de matar a saudade do Rio Grande do Sul?
Larissa - Sim, sempre! Minha mãe (a engenheira e bancária Clarisa) vive em São Borja, e a casa onde ela mora é para onde eu volto quando preciso lembrar quem sou e de onde vim. No mínimo, molhar o pé no Rio Uruguai e ver aquela terra avermelhada cheia de lavouras de arroz que fez parte da minha infância. Passo as festas de fim de ano lá sempre que posso. Também faço questão de visitar as minhas avós e os meus tios no Interior, além das amigas que deixei em Porto Alegre.
Aqui - Guarda outras fortes lembranças daqui?
Larissa - Acho que serei bem óbvia: tomar chimarrão todo dia, churrasco aos domingos, os passeios na lavoura com o meu pai (Celso, já falecido), chegar da escola e almoçar com a tevê ligada no Jornal do Almoço, pedir música na rádio Fronteira FM, os bailes de debutantes do Clube Comercial e os almoços italianos no salão paroquial de São Borja. A lista é enorme, e olha que muita coisa ficou de fora!