Cláudia Abreu chega a Porto Alegre com a peça Pluft, o Fantasminha, em cartaz no Theatro São Pedro, neste sábado e domingo. Os ingressos variam de R$ 30 a R$ 70 - saiba mais no site compreingressos.com. 

Em um papo exclusivo com o Diário Gaúcho, por e-mail, a atriz, que vive a Pamela em Geração Brasil, conta como faz para conciliar as rotinas de atriz, mãe e esposa. E ainda fala sobre o espetáculo, um marco do teatro infantil. Na peça, Cláudia interpreta o fantasminha Pluft e, depois da sessão das 19h de sábado, vai conversar com o público presente!

Diário Gaúcho - Com quatro filhos, não deve ser fácil sair pelo Brasil com um espetáculo, além de gravar novela. Como faz para conciliar?
Cláudia Abreu - Fiz esta peça para eles e viajamos todos juntos, na maior alegria!

Diário - A linguagem da peça é para a gurizada. Qual é a diferença de trabalhar para este público?
Cláudia - Eles também ficam bastante atentos e perguntam. É um público sincero e espontâneo, que se manifesta o tempo todo se está gostando ou não. Isso torna a peça mais viva, e a nossa atenção, redobrada, uma vez que temos que lidar com esta interatividade.

Diário - Você já fez Pluft antes. Qual é a expectativa no retorno?
Cláudia - Eu fiz há dez anos, quando só tinha uma filha e sempre quis voltar a fazer. Resolvemos remontar agora, perto dos 60 anos da estreia da peça, e também porque tive mais três filhos e queria mostrar para eles.

Diário - Quais são as lembranças que você tem de Porto Alegre
Cláudia - Já me apresentei no Theatro São Pedro e sempre fico encantada com a história e a beleza deste teatro!

Diário - Com tantos anos de carreira, nunca se ouve uma fofoca sobre a sua vida pessoal. Como fez para criar esta proteção?
Cláudia - O meu trabalho como atriz já me expõe demais. Então, procuro me preservar na vida. É uma questão de temperamento e de equilíbrio pessoal também.

Diário - Você já passou dos 40 (está com 43), mas não parece...
Cláudia - Obrigada! A juventude, para mim, é muito mais uma questão de cabeça boa e alegria com a vida do que qualquer creme ou ginástica. Gosto de manter uma leveza e uma alegria para dar conta de tantas demandas, mas também me cuido. Tomo sempre um chá de limão ao acordar, suco verde, faço ginástica quando dá e não como carne vermelha há mais de 20 anos.