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Estrelas da Periferia

Não Pertence voa livre, voa alto, sem amarras!

24/02/2015 - 08h01min

Atualizada em: 24/02/2015 - 08h01min


Elana Mazon
Elana Mazon
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Caco Konzen / Especial

A banda de rock Não Pertence, do Bairro Canudos, de Novo Hamburgo, não escolheu esse nome à toa. Apesar de estarem entrosados, os quatro integrantes "não pertencem" apenas ao grupo por dois motivos.

O primeiro é trabalho: a vocalista Nina, 28 anos, dá aulas de música e estuda, o baterista Cleber Leonel, 33, é eletricista - e nem conseguiu se liberar para participar da entrevista -, Valcir Azevedo, 48, toca guitarra e tem uma oficina de motos, e o baixista Marcio Eloi, 42, é metalúrgico.

O segundo motivo tem a ver com a própria música. Todos já tocavam bem antes de formar a banda e não abandonaram seus projetos paralelos.

- Eu, Cleber e Valcir já tocamos juntos antes. E temos outras bandas. Com esta formação, estamos há menos de um ano e montamos a Não Pertence graças à Nina, que também veio de outro grupo - explica Marcio.

Eles têm shows fixos em dois bares da cidade, onde tocam uma vez por mês. Fora isso, vão onde está o público:

- Feiras, eventos, lugares novos. Já tocamos aqui (em Novo Hamburgo), em Tramandaí, Igrejinha, São Francisco...

Frutos de um esforço coletivo
Quando sobra um tempo, cada um faz o que pode para alavancar a banda.

- Nós, amigos e familiares. Eu cuido da divulgação da banda pela internet. O Márcio vende os shows, e o Valcir e o Cleber fazem panfletos e levam os instrumentos. Cada um corre de um lado, e dá tudo certo - explica Nina.

Uma das providências tomadas logo no início da banda foi gravar um CD de divulgação.

- Temos duas autorais e vários covers. Serve de vitrine: quando vamos vender nossos shows, temos que mostrar o que fazemos - afirma Valcir, que também compõe.

- Ele chega com uma letra, as ideias, e nós ajudamos a montar o arranjo. É um trabalho a oito mãos - define Marcio.

O estilo é rock - disso não há dúvida -, mas eles misturam.

- Desde Janis Joplin e outros clássicos, como Beatles, até coisas inesperadas, como Madonna e Roberto Carlos. Mas com peso! - diz Nina.

O resultado de tanta dedicação deve ser mostrado em um CD com músicas autorais.

- Estamos com várias. Só falta mixar. É o nosso projeto principal para 2015 - projeta Valcir.

Pitaco de quem entende
Claus, da dupla Claus & Vanessa, gostou do trabalho da banda:

- Achei bem legal o rock da Não Pertence! Tem peso. Percebi uma semelhança com a voz da Pitty, e acho isso bom. Há um nicho carente no mercado desse tipo de som.

Esse espaço é seu!
Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas em MP3 e um telefone de contato para o e-mail elana.mazon@diariogaucho.com.br.

Para falar com a Não Pertence, ligue para 8533-8689.

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Abaixo, ouça Tá no Sangue:


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