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Digão, sobre a saída de Rodolfo dos Raimundos: "A melhor solução era continuar, porque ele não morreu"

Grupo, que faz show em Porto Alegre, em maio, celebra duas décadas e alcança a estabilização depois de crise com saída do vocalista.

05/04/2015 - 19h01min

Atualizada em: 05/04/2015 - 19h01min


Patrick Grosner / Divulgação

O Raimundos era a maior banda do Brasil em 2001 quando o vocalista Rodolfo encontrou Jesus e abandonou o grupo. O baque foi forte e por pouco que os outros integrantes não acabaram com a banda. Quase quinze anos depois, Digão e Canisso continuaram na estrada e celebraram em 2014 duas décadas de Raimundos. O grupo faz show em Porto Alegre, dia 14 de maio, no Bar Opinião.

Em entrevista ao UOL, Digão contou que o grupo teve que aprender a ser pequeno de novo.

- Nós éramos grandes e queríamos nos manter grandes, mas não tinha como- contou o vocalista. Bem humorado e usando diversas metáforas para explicar o que aconteceu com a banda, Digão lembrou do momento em que pensou que banda fosse acabar e também da relação com o Rodolfo:

- A melhor solução era continuar, porque o Rodolfo não morreu.
 
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O fundo do poço da banda, segundo Digão, não foi a saída do vocalista e sim o lançamento do disco Kavookavala (2002), o primeiro sem o Rodolfo, que foi um fiasco de vendas. Somente 12 anos depois, em 2014, que eles se sentiram à vontade para lançar outro álbum de inéditas, o Cantigas de Roda.

- O tempo passou. Finalmente me sinto bem como vocalista - disse Digão.


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