Uma sequência de Babilônia que vem por aí promete uma mistura de humor e polêmica. Segundo o jornal Extra, Aderbal (Marcos Palmeira) vai surtar no velório de um funcionário da prefeitura, quando descobrir que o homem era gay. Antes do ataque, ele vai discursar:

- Meus amigos, sua atenção. O Altíssimo chamou o nosso estimado irmão Antenor Ribeiro. Homem íntegro, respeitável, exemplo de integridade e virtude religiosa e cristã! Sua súbita ausência abre uma cratera em nossos corações. Vamos orar por ele, por sua sofrida esposa e adoráveis rebentos.

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Um homem surgirá chorando muito e agradecerá o prefeito pelas palavras.

- Meus pêsames pelo seu irmão - fala Aderbal.

Queiroz (Marcelo Laham) vai dizer para o chefe que aquele não era o irmão do morto. 

- Seu tio? Seu primo? Seu cunhado?

- Meu saudoso marido - dirá o homem, deixando o prefeito de Jatobá irado. 

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- Por que ninguém me contou que o morto era pederasta? Invertido! Por que eu não sabia que o meu secretário de comunicação era maricas?

Dulce (Daisy Lucidi) e Queiroz vão se justificar, dizendo que só ficaram sabendo quando foram buscar a viúva e descobriram que, na verdade, se tratava de um viúvo.

- Eu não vou velar um doente no salão da prefeitura - esbraveja Aderbal.

O marido do morto não vai deixar barato: partirá para cima de Aderbal. No meio da briga, o defunto cai do caixão em cima do prefeito.

- A ditadura gay tá agredindo o meu filho! - grita Consuelo (Arlete Salles). 

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- Eu tô sentindo o bafo da morte! Ele vai me arrastar pro inferno! - fala Aderbal.

Irritado, o político vai exigir que o morto e seu marido saiam do local imediatamente.

- Você vai pagar, seu homofóbico! Eu vou te processar! - diz, indignado, o marido do morto.