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Estrelas da Periferia

Johnny é brasileiro e não desiste nunca!

Cantor romântico, da Lomba do Pinheiro, não desiste do sonho e procura banda de apoio.

12/05/2015 - 07h01min

Atualizada em: 12/05/2015 - 07h01min


José Augusto Barros
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Omar Freitas / Agencia RBS

Aos 13 anos, Johnny Schneider, da Lomba do Pinheiro, ganhou o primeiro instrumento do pai, um violão. Nascia ali a sua paixão pela música. Romântico, o guri sempre sonhou em gravar canções que dessem vazão a esse seu lado.
Inicialmente, ele integrou bandas de pagode e, aos poucos, foi compondo, fazendo shows na comunidade com bandas, mas sem nunca deixar o seu sonho de lado. Depois da adolescência, passou a compor mais, investindo no romantismo, mesclando com pop, escrevendo faixas como  O Tempo Escreve e É Mais um Dia Feliz, e aí veio a carreira solo.

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Em 2014, porém, Johnny sofreu um revés. Durante um jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, ladrões aproveitaram uma saída de casa do músico e levaram seus dois violões:
- Fiquei triste, mas não desisti. Fiz um carnê e comprei outro.
Tanto no ano passado quanto em 2013, Johnny participou de eventos como o festival Artitude, que reúne espetáculos de comédia, teatro, dança e música. Na função, tocou em palcos conhecidos da Capital, como o Teatro Bruno Kiefer, da Casa de Cultura Mario Quintana.

Até música para o Rei

Ousado, o cantor da Lomba do Pinheiro diz ter feito uma de suas composições especialmente para Roberto Carlos. Chama-se Tô Ligando Pra Dizer Que Eu te Amo.
- Meu sonho é que ele receba essa canção e grave. Seria sucesso certo! O Rei não grava nada desse estilo que possa fazer sucesso desde Nossa Senhora
(de 1993) - afirma Johnny, 52 anos.
Enquanto a música não chega até as mãos e aos ouvidos de Roberto Carlos, ele segue sua batalha diária. Com mais de cem canções compostas e cerca de
20 gravadas, sonha em encontrar uma banda de apoio para tocar adiante o seu projeto. Até isso acontecer, Johnny vai ensaiando e compondo em casa, em um estúdio montado ao longo desses 30 anos seus de música.
Lá, aliás, já gravou algumas músicas que integram o seu primeiro disco, Alma Louca
de Amor.
- Fiz tudo sozinho. Com a banda, alcançarei destaque, com certeza! - fala, cheio de fé.

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Pitaco de quem entende

Claus Fetter fala do som de Johnny Schneider:

- A voz de Johnny tem potencial, acredito que ele deva colocá-la melhor na música. A poesia e a melodia podem ser mais modernas, assim como os timbres. Boa sorte, Johnny!

Aqui, o espaço é seu!

- Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas em MP3 e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.

- Via Twitter

-- Via Facebook

- Para falar com o Johnny Schneider, ligue para 3322-3473.
- Abaixo, ouça a canção Mãos à Obra.

 


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