A prótese ou o implante peniano é uma das últimas opções para o homem que apresenta problemas de ereção. É importante que este já tenha sido avaliado por um urologista andrologista, com título da Sociedade Brasileira de Urologia, e tenha tentado outros métodos.

Insistimos na especialidade e no título porque, ao longo dos anos, trabalhando com problemas de sexualidade, vimos muitos casos de pacientes que passaram por profissionais que sugeriram e até colocaram próteses em pacientes que só tinham uma ejaculação precoce.

As indicações de próteses penianas e as causas básicas de seu uso são as disfunções eréteis de origem orgânica, como: doenças arterioscleróticas difusas, diabetes, cirurgias pélvicas radicais (extirpação de câncer de próstata), doença de Peyronie, uso crônico de drogas que interferem na ereção e disfunção erétil que não responda a tratamento clínico, medicamentoso (Viagra, Levitra ou Cialis) ou injetável.

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O implante parece uma caneta feita de silicone e é colocado em cada um dos dois corpos cavernosos do pênis, sob a pele. A desvantagem: o membro fica constantemente rígido.

Há, ainda, a opção da prótese inflável. São implantados dois cilindros, uma bomba e um reservatório. Na hora do sexo, o paciente pressiona a bomba colocada no escroto, que transfere o líquido do reservatório para os cilindros e deixa o pênis ereto. Após a relação, o homem esvazia os cilindros, usando essa mesma bomba.

Segundo um levantamento com as parceiras de pacientes que haviam colocado prótese peniana, 82% delas mostraram satisfação com o resultado. Lidar com a questão de maneira equilibrada, realista e contar com o apoio da parceira são fundamentais para que a cirurgia possa proporcionar uma qualidade de vida melhor.

Homens que assumem sozinhos um tratamento desse tipo, sem compartilhar a decisão com a mulher, provavelmente, terão problemas.

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