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Falando de Sexo

Encontre o equilíbrio entre a ternura e o erotismo

04/06/2015 - 20h26min

Atualizada em: 04/06/2015 - 20h26min


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É normal o meu marido, de 33 anos, sempre esperar pela minha iniciativa e nunca tomar atitude? É normal esquecer da pegada depois de oito anos de casamento?

É comum perder o tesão à medida em que o amor aumenta? Quanto mais eu gosto, menos desejo eu sinto.
Com a minha parceira atual, com quem estou há três anos, essa situação tem sido desgastante, visto que quero ficar com ela pelo resto da vida. Ela sente bastante a falta de intimidade, e isso a deixa triste. Já tentamos apimentar a relação, mas, para mim, é extremamente difícil, pois parece que estou me relacionando sexualmente com um parente próximo.
O que faço? Não quero perdê-la, mas também não a quero triste do meu lado. Outro ponto importante é que optamos por não nos relacionarmos com outras pessoas. Obrigado!


Queridos leitores, é natural que o desejo sexual fique um pouco mais brando quando estamos seguros e tranquilos no relacionamento. Quando o clima de ternura impera na relação, com lealdade, companheirismo, amizade e parceria, muitas vezes, o erotismo vai para um segundo plano. Isso acontece porque a ternura se torna mais gostosa e mais agradável do que o erotismo.

Muitas vezes, o desejo sexual diminui na medida em que temos a certeza do amor do outro. Talvez, porque o desejo subentende algo que está fora da gente, que queremos ter, mas que, quando possuímos, nos deixa mais tranquilos.

O casal precisa falar abertamente sobre sexo, precisa construir o momento erótico sem espaço para a monotonia (aquele sexo feito sempre do mesmo jeito e no mesmo lugar). Há de se fugir do clima de ternura e partir para um erotismo diferente, mais vulgar, criando uma atmosfera sexual mais forte e um clima de reconquista.

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Precisamos nos lembrar de que ninguém é responsável pelo prazer do outro, mas que a busca da satisfação e da segurança é direito e dever de ambos! Tentem resolver o problema com diálogo.

Em um relacionamento, é natural que os ritmos sejam diferentes em vários aspectos da vida a dois. Caso não consigam solucionar a crise sozinhos, procurem uma terapia
de casal.

Tire suas dúvidas mandando e-mail para falandodesexo@diariogaucho.com.br


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