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João Bosco & Vinícius resgatam modões sertanejos com parcerias de luxo

Dupla sertaneja lança disco que traz regravações de clássicos do gênero com seus intérpretes originais, como Sérgio Reis e Leonardo

22/06/2015 - 07h01min

Atualizada em: 22/06/2015 - 07h01min


José Augusto Barros
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Gustavo H / Divulgação

Imagine que você, por mais de 10 anos, fez show em bares, tocando canções de seus ídolos, nomes como Sérgio Reis e Chitãozinho & Xororó. Seu sonho, naturalmente, seria gravar uma canção com eles. Pois João Bosco & Vinícius realizaram o sonho no CD João Bosco & Vinícius Seus Ídolos - Estrada de Chão (R$ 28, preço médio). O disco celebra os 22 anos da dupla e resgata clássicos da música sertaneja de raiz, o modão, em parcerias com os intérpretes originais de cada um deles.

No repertório, entre outras, Me Leva Pra Casa, com Chitãozinho e Xororó, A Rotina, com Leonardo e Trem Bão, com Rionegro & Solimões. Retratos da Fama esteve em São Paulo, por conta do lançamento do projeto, em um grande show com participações especiais de nomes como Rio Negro & Solimões, e conversou com a dupla, com exclusividade. Confira!

Diário Gaúcho - Como surgiu a ideia de gravar os clássicos da música sertaneja?
João Bosco -
 Nossa carreira é maior do que as pessoas se lembram. Antes de ficarmos conhecidos para o grande público, tocamos por mais de 10 anos, em barzinhos e cantávamos essas músicas.
Quanto a gente ficou conhecido, na metade dos anos 2000 (principalmente com o sucesso Chora, Me Liga), começamos a acalentar o sonho de gravar um projeto mais voltado para as raízes.

Com participação de astros, João Bosco & Vinícius lançam CD com clássicos do sertanejo

Diário - E como foi dividir os vocais com nomes tão importantes do sertanejo? Como foi a função de convidar cada um deles?
Vinícius
- Nós somos meio cara de pau mesmo! (risos). Em 2010, participamos da gravação do DVD Nova Geração, de Chitão e Xororó. Ali, aproveitamos e demos uma "pedrada" neles (risos). Depois que você tem o aval de nomes como eles, tudo fica mais fácil.

João Bosco - Ficamos felizes "demais da conta" com essa gravação, ter nomes como Rionegro e Solimões junto com você é demais. É a realização de um sonho. Além de parceiros e ídolos, agora podemos chama-los de amigos. Foi algo muito especial para nós.

Diário - E como é a relação de vocês com esses sertanejos mais clássicos, são amigos fora do palco?
João Bosco
- A gente se encontra muito mais na correria, em aeroporto, em viagens. Não é do jeito que a gente gostaria, mas todos estão em plena atividade. Gostaríamos de estar mais junto, de tomar uma cerveja, comer um churrasco.
Mas sempre que a gente pode, rolar um encontro. Temos amizade e respeito e por todos eles. E isso é o que vale. Ao fim de tudo, o que vai sobrar mesmo são as boas amizades que a gente fez ao longo do caminho.

Diário - Como foi mexer em clássicos da música sertaneja? Que cuidados tiveram ao mexer em arranjos?
Vinícius
- A gente sempre procurou respeitar a originalidade, mas dando uma roupagem mais atual. Foi um grande desafio. Não é fácil gravar versões de músicas tão especiais e agradar os artistas originais. A ideia principal era não tirar a essência da música.

Diário - Esse projeto seguirá em turnê pelo país?
João Bosco -
Sim, mas ainda não tem data. Não vamos conseguir, infelizmente, por conta da agenda dos convidados, fazer o que foi feito na gravação, mas vamos tentar armar algumas surpresas.

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