Tive, durante quatro anos, uma namorada de quem eu fui o primeiro em tudo. Sempre tivemos relações sexuais ótimas, com bastante desejo, mas, infelizmente, ela nunca conseguiu chegar ao orgasmo, mesmo eu me esforçando ao máximo e tentando deixar ela o mais "louca" possível.
Agora, estamos dando um tempo, mas mantemos contato. O fato de ela nunca conseguir chegar ao orgasmo me incomoda, acabo pensando o que fiz de errado ou onde pequei.
Acabei me relacionando com outra pessoa após nosso rompimento e esta, assim como outras mulheres com quem tive relação, chegou facilmente ao orgasmo, antes de eu sair das preliminares. Porém, não descartamos reatar.
Por isso, tem algo que eu poderia fazer para resolver isso e ajudar não só ela, mas nós dois? Será que a minha ex precisa consultar um médico para ver se tem algum problema?
Mesmo não sendo o mais importante em um relacionamento, não vou negar que é incômoda esta situação. Desde já, muito obrigado!

Caro amigo, existem alguns fatores que precisam ser analisados para avaliar se e por que a sua ex-namorada sofre de anorgasmia: uma inibição do orgasmo manifestada por sua ausência ou pelo retardo após uma excitação sexual. Porém, se a pessoa é capaz de atingir o êxtase por intermédio da masturbação, ela não tem anorgasmia.
Podem haver fatores biológicos relacionados, mas questões de fundo psicológico, como sentimentos de culpa em relação à atividade sexual, dificuldade em assumir o papel erótico, medo de engravidar e traumas relacionados ao sexo, são as causas mais comuns.

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A anorgasmia primária é quando nunca se experimentou a sensação de orgasmo nem na transa nem masturbação nem em sonhos. A secundária se caracteriza em situações em que já se teve o orgasmo em período anterior da vida e, por motivos vários, se deixou de tê-lo.
A anorgasmia total ou absoluta é quando a pessoa não tem orgasmo, independentemente do tipo ou da qualidade do estímulo. E a situacional ocorre em uma determinada circunstância ou ainda com um parceiro ou parceira específicos.
É claro que o relacionamento pode ser afetado, pois podem surgir dúvidas sobre o futuro e sobre a diminuição da qualidade do vínculo entre o casal. Mas uma psicoterapia _ individual, de casal ou as duas juntas _ e a fisioterapia do assoalho pélvico, que ajuda a mulher a conhecer seu corpo, são tratamentos muito eficazes. Proporcionam um resultado importante.

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