Estou com 55 anos e me separei há oito meses. De lá pra cá, comecei
a sair com mulheres e vou direto para o sexo. Acontece que não consigo terminar com elas e, às vezes, não consigo manter a ereção. Comecei a ficar com medo e a me masturbar. Agora, só consigo ereção e ejaculação sozinho. Estou preocupado! Existe problema sexual que acontece de tanto as pessoas se masturbarem, como não conseguir ejacular com parceiras?

A masturbação não leva à impotência. Porém, uma pessoa pode passar a se masturbar por ter perdido o hábito de se relacionar com alguém e não se sentir mais à vontade em outra companhia.

Existem homens que enfrentam esse problema em algum momento da vida, muitas vezes, devido a um trauma, como é o caso de muitos após a separação. A vida nova traz receios e dificuldades de adaptação sexual. Outros podem desenvolver este problema após os 60 anos, associado a outros distúrbios sexuais como inibição do desejo e dificuldade erétil.

Os homens relatam que se cansam fisicamente após cinco ou dez minutos de relação sexual. No entanto, para considerarmos que existe um problema de ejaculação, o tempo de relação tem que ultrapassar 30 ou 40 minutos de movimentos intravaginais.

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A maioria que não tem ejaculação perceberá que, quando está sozinha, acontece, como você relatou. As frustrações do relacionamento conjugal e as dificuldades de expressividade emocional produzem reações negativas em relação ao relacionamento sexual. Se, manipulando o pênis, o homem obtém uma ejaculação, não existe uma doença que impeça que ela aconteça a dois. O hábito de fazer do seu jeito e no seu ritmo é que pode dificultar. A ansiedade atrapalha o desempenho.

Em outros casos, o homem se foca tanto em dar prazer à parceira que se esquece da própria satisfação. E cada um é responsável pelo seu prazer. Durante a masturbação, aproxime suas fantasias da sua realidade com uma mulher, tente se concentrar no prazer que você sente durante a transa e ensine a parceira a fazer os movimentos mais parecidos com o seu ritmo. Se nada der certo, procure uma terapia sexual.

Se você tiver dúvidas ou sugestões de assunto, escreva um e-mail para falandodesexo@diariogaucho.com.br

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