Falando de Sexo
Como se pega herpes e por que algumas pessoas têm mais surtos?
Uso de preservativo, inclusive no sexo oral, é método seguro de evitar a transmissão ao parceiro
Gostaria de saber se, quando mantemos uma relação sexual sem preservativo com uma pessoa que tem herpes, mas não está com nada neste período (com as bolinhas), o parceiro que não tem pode pegar? E por que há pessoas que já tiveram, mas que não apresentam mais os sintomas, enquanto, em outras, seguidamente, surgem? Isso tem tratamento? Desde já, agradeço, meninas.
Não pense que só pelo fato de não haver feridas não existe risco de contaminação! A camisinha é o melhor caminho.
Os sintomas do herpes genital são sutis e facilmente confundidos com picadas de insetos, espinha, assaduras ou hemorroidas. O vírus pode ser contagioso, mesmo quando não há sinais, e muitas pessoas podem ter herpes genital durante anos ou mesmo décadas sem saber que possuem.
O que pode levar algumas a ter mais surtos do que outras são fatores como: estresse, dormir mal, dieta desequilibrada, resfriados e calor, alterações hormonais e cirurgia, deixando baixo o sistema imunológico. Cerca de metade das que têm surtos de herpes genital percebem quando está começando algumas horas antes que aconteça.
Elas podem sentir formigamento, queimação, coceira, dormência, sensibilidade ou dor onde as bolhas vão aparecer. O sintoma clássico inclui pequenas bolhas cheias de líquido que se quebram, formando feridas dolorosas, e estas podem aparecer de quatro a sete dias após a transmissão do vírus inicial.
Tratamento e tipos
Para descobrir se você tem herpes genital, o médico pede uma amostra de uma ferida e testa em laboratório. Alguns exames de sangue mostram qual o tipo: genital ou oral.
Isso porque o herpes oral pode ser transmitido para os órgãos genitais durante o sexo oral. E o do tipo genital pode ser contraído mesmo se o parceiro infectado não tiver sintomas, sinais visíveis nem souber que está infectado.
O herpes é causado por um vírus. Por isso, antibióticos não vão ajudar a resolver a infecção. E não existe cura, mas o tratamento está disponível para reduzir e prevenir surtos. Se você acha que algo em particular desencadeia os seus sintomas, consulte o seu médico.
Se você tiver dúvidas ou sugestões de assunto, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br