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Você sabe definir se sofre de ejaculação precoce?

Problema atinge de 25% a 30% da ala masculina de qualquer idade, sociedade e cultura. E uma causa é a predominante.

02/10/2015 - 20h01min

Atualizada em: 02/10/2015 - 20h01min


Lúcia Pesca
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Stock photos / Divulgação

Acredito que sofro de ejaculação precoce. Quando saímos das preliminares, acontece dois minutos depois da penetração. Depois, não sinto mais vontade de começar novamente, mas ocorreu apenas com a minha companheira atual. Sou louco por ela!

Vou no urologista, só que não resolve. Sempre tenho desejo de transar várias vezes, mas a primeira é muito rápida.
Aí, fico inseguro. E fico estremecido também quanto ao tamanho do meu pênis, pois acho pequeno.

Sofro de ejaculação precoce, vocês têm dicas para controlar esse problema?

Queria ler mais sobre o tema. É melhor procurar um urologista ou uma terapia?

As principais queixas dos homens são ejaculação precoce e a falta dela. A ejaculação precoce atinge de 25% a 30% da ala masculina de qualquer idade, sociedade e cultura. Geralmente, a causa é psicológica.

O tempo e o número de movimentos na penetração até chegar lá podem ser medidos para definir se o homem ejacula rápido ou não. Pesquisas médicas definem o ejaculador precoce como aquele que atinge o clímax antes do momento desejado, no prazo de dois minutos.

Não há um tempo limite, mas o ideal seria de dez a 15 minutos.

Níveis de normalidade

A ejaculação precoce é definida em duas categorias: primária e secundária. Na primária, a rapidez acontece desde o início das relações sexuais, e o tempo decorrido da penetração vaginal à ejaculação é menor do que um minuto.

No outro, o homem não tem queixa de sua performance, mas passa a expelir o sêmen mais rápido do que gostaria e não chega a três minutos de transa. A média global considerada normal fica na casa dos cinco minutos.

É comum ejacular mais rápido depois de dias sem transar, devido a motivos fisiológicos (acúmulo de sêmen) e à espera para estar com a sua amada. Para ser diagnosticado, o distúrbio tem de se repetir em 75% das relações sexuais, e é necessário que aconteça por mais de seis meses.

Se as falhas forem esporádicas, estão relacionadas a estresse, à ansiedade e a outras questões momentâneas e não merecem um tratamento mais específico.

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Se você tiver dúvidas ou sugestões de assunto, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br


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