Direto da Redação
Luciane Bemfica: todo mundo conhece um chato do WhatsApp
Eu não tenho dúvidas de que o WhatsApp entrou nas nossas vidas pra facilitar, ainda mais porque é de graça. Eu mando Whats direto. Pra família, pra confirmar o horário no médico, pra marcar manicure e até pra lembrar os colegas de aula o dia de pagar a faculdade. O envio de fotos e vídeos no Whats me aproxima da afilhada que mora longe. A possibilidade de assistir várias vezes o mesmo vídeo para ver e ouvir as risadas gostosas dela quando a saudade aperta não tem preço.
Mas, como tudo nessa vida, tem gente que abusa. Mensagens de áudio podem ser perigosas. Eu fico em cólicas pra ouvir, mas sempre procuro um lugar privado ou ponho os fones no celular pra escutar sozinha. A mensagem, por mais banal que seja, é pra mim. Ninguém é obrigado a ouvir a conversa dos outros. Pense duas vezes antes de enviar, pense três antes de ouvi-las em público. No ônibus, nem pensar! Já presenciei troca de mensagens de áudio nada agradável da pessoa sentada ao meu lado na manicure. De acusações e xingamentos a término do namoro em minutos.
Outra coisa super comum são membros de grupos que resolvem conversar entre eles e esquecem que tem 8, 10, 15 pessoas que recebem as mensagens, algumas em horários nada civilizados. E quando o grupo resolve engatar um bate-papo coletivo enquanto você está na aula, na reunião ou em horário de trabalho e não pode responder? Passa por mal educado. Coisa boa ter tempo, né?
E as correntes e overdose de mensagens positivas! Eu aceito corrente, desde que seja de ouro. Amiga que manda corrente, preste atenção. Eu nunca soube de alguém que ficou rico enviando esse tipo de coisa... Outro dia uma pessoa enviou 10 frases de autoajuda em um dia. Aí vem o dilema. Bloqueio a pessoa? Respondo que 10 é demais? Complicado. Todo mundo tem um chato do WhatsApp nos seus contatos. Já sabe quem é o seu?