Vida Nova
Inspire-se em histórias de superação e comece 2016 com o pé direito
Saiba como a auxiliar administrativa, Gislaine Lopes, do bairro parque dos maias superou um ano difícil
Ela teve de superar a dor da perda do marido, Paulo Roberto da Silva, 37 anos, um amor de duas décadas. O companheiro, que era eletricista, morreu trabalhando, quando foi vítima de uma descarga elétrica. A partir daí, Gislaine entrou num profundo quadro de depressão a ponto de tomar remédios e trancar a faculdade de Direito.
A filha, Vitória, 17 anos, sofreu duplamente, sem o pai e com a mãe ausente por conta da sua doença. Até que a situação chegou ao ponto de Gislaine resolver acordar para a vida novamente.
- Vi que a minha filha precisava de mim - confidencia ela, que deixou, então, de tomar tantos remédios:
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- Eu queria fugir daquela tristeza profunda. Se era para tomar 20 gotas, eu tomava
30 e dormia o dia inteiro.
Força renovada
Para voltar à vida, começou a fazer terapia holística (que considera o ser humano como um todo. Alma e sonhos são levados em conta). E decidiu substituir a faculdade por um curso técnico de gerência em saúde no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
- É um curso abençoado, voltado para a humanização e tem muito a ver com tudo o que passei- explica ela, que assumiu de vez o seu papel de chefe da família. - Consegui organizar meus pensamentos para voltar a viver.
A Vitória ainda toma medicação, mas, se Deus quiser, isso vai acabar. Em 2016, vou ser 100% mãe, mais amiga, ouvinte e paciente - promete, cheia de esperança.
A caminhada para virar a página contou muito com o apoio das amigas que participam do curso com ela.
- É através dos relatos que a gente aprende e se fortalece. Precisamos aproveitar as pessoas e viver o melhor. Agora, eu escuto, aprendo e mais agradeço do que reclamo - garante, transformada. Além de concluir o aperfeiçoamento no Clínicas, outra meta sua é tirar a carteira de motorista.
- Quero comprar meu carro para poder desfrutar desses dias felizes de 2016 ao lado da minha filha linda. Quitar o apartamento é outro compromisso meu - programa-se ela, sorrindo:
- E quem sabe arranjo um novo amor?