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Estrelas da Periferia

Conheça o grupo de Viamão que homenageou Jim Morrison em canção

Roqueiros do QNome, do Bairro Estalagem, apostam em um rock pesado e tem composição que homenageia ex-líder do The Doors

19/01/2016 - 07h04min

Atualizada em: 19/01/2016 - 07h04min


José Augusto Barros
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Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

Em uma região onde proliferam bandas de pagode e funkeiros, os músicos da Nome,
do Bairro Estalagem, em Viamão, levantam a bandeira do rock. Desde 2012 na estrada, o grupo surgiu com o nome de Sistemadverso. Em menos de um ano, desiludidos com o cenário musical, deram uma parada.

Em maio de 2014, porém, inquietos com a frustração de um sonho desfeito, os parceiros voltaram a se reunir - desta vez, dispostos a enfrentar os percalços. Em algumas horas de debate, não conseguiam chegar a um consenso para o nome do grupo.



- Ficamos falando: "Que nome podemos dar para a banda? Que nome, que nome?". E acabou ficando, Nome! - relembra, aos risos, Ítalo Jorge, 28 anos, guitarra e backing vocal, com um vozeirão que lembra Tim Maia e o ator e cantor Serjão Loroza.

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Em maio de 2014, porém, inquietos com a frustração de um sonho desfeito, os parceiros voltaram a se reunir - desta vez, dispostos a enfrentar os percalços. Em algumas horas de debate, não conseguiam chegar a um consenso para o nome do grupo.

- Ficamos falando: "Que nome podemos dar para a banda? Que nome, que nome?". E acabou ficando, Nome! - relembra, aos risos, Ítalo Jorge, 28 anos, guitarra e backing vocal, com um vozeirão que lembra Tim Maia e o ator e cantor Serjão Loroza.


Maratona de ensaios

Pois a aposta não poderia ter sido mais acertada. Aos poucos, desenvolvendo um repertório próprio, ensaiando na garagem da casa do baixista Jeferson Griilo, na Estalagem, e com uma banda afinada, o grupo começou a chamar a atenção no cenário roqueiro de Viamão e Porto Alegre.

Os ensaios, aliás, geraram alguns perrengues com os vizinhos. 

- Tem um brigadiano que mora aqui, na rua. No Ano-Novo, tocamos até as 5h, e ele veio reclamar. Mas tá de boa (risos) - garante Ítalo.

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Em 2015, consolidando a proposta de um rock mais pesado, inspirado no movimento grunge dos anos 90, que tinha como destaque o Nirvana, Nome passou a colher os frutos dessa nova fase. 

- Foi um ano especial. Tivemos shows todos os meses - comemora Jeferson.

Em março, os roqueiros gravarão o seu primeiro disco, com uma pegada totalmente independente. Propondo uma sonoridade agradável, onde se destacam o baixo de Jeferson e a guitarra de Ítalo, o grupo apresenta músicas próprias, como Fica Longe de Mim, Eu Sou o Que Você Mais Quer, a politizada Superficial, que fala sobre a superficialidade das relações, e Rei Lagarto, uma homenagem inusitada ao ídolo da banda Jim Morrison, ex-líder do The Doors, morto em 1971.

- No show, tocamos essa música e emendamos com The End, do The Doors.
A galera curte muito - conta Ítalo.




A agenda, atualmente, tem uma média de quatro a seis apresentações por mês. Ainda integram a QNome Júlio César (vocalista e guitarra) e Angelo (na bateria).


Pitaco de Quem Entende

Claus, da dupla com Vanessa, curtiu o som da QNome:

- Eles fazem um rock bacana, com peso, bem-executado. Achei muito legal. Estão no caminho. Está faltando banda de rock no cenário gaúcho, sigam em frente!

Aproveite o espaço, divulgue seu som!

- Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas em MP3 ou clipe e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.

- Para falar com o grupo, ligue para 9385-6408.


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