Será que a Dodô vai comprar o DG hoje? Ela tá de níver e nem imagina que ganhou essa coluna de presente. Não nos vemos há semanas pelo motivo mais delicioso do mundo: férias! A Dodô precisa descansar, se bem que eu duvido que ela esteja descansando, espoleta que é. Na volta, vamos ter muito assunto pra botar em dia. Nos outros aniversários já dei bolsa, roupa, perfume. Um monte de palavras embaladas com carinho, feitas exclusivamente pra ela, eu não tinha dado ainda.
Não é pouco o quanto admiro essa mulher, tomara que caiba aqui. A Dodô entrou nas nossas vidas quase 20 anos atrás pra cuidar do meu primeiro filho, e nunca mais saiu. O Rafa, tão pequeninho, sumia nos seus braços. E depois veio o Fabinho pra dividir o colo. A Dodô serviu como uma luva na nossa família. Virou anjo, virou família. Foi o Rafa quem inventou esse apelido quando ainda arrastava as fraldas pela casa. E pegou, como sempre acontece quando tem amor envolvido.

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Emoção

A Dodô me apresentou a Santo Antônio, nosso Toninho. Me viu mudar, sonhar, subir, cair, rir, chorar. Eu nunca vi mulher com tanta garra. Não tem tempo ruim pra Dodô. Adoro que ela parece minha irmã gêmea na emoção. Aqueles olhos claros enchem d'água por qualquer motivo. Alegria ou tristeza, a Dodô fecha o registro e segue em frente. Também roda a baiana, ô! Essa rapariga me ensinou a comer fruta de sobremesa e a nunca desistir do que eu quero.
Quando a Dodô ler essa coluna, vamos estar longe e encarangando de frio. Mas nosso coração vai estar quentinho porque é isso que ela faz com a gente. Chama meus filhos de filhos, espalha alto astral, impossível não amar essa mulher. Dodô, seguimos juntas, amigas, parceiras, confidentes. Uma apoiando e amparando a outra. Tu me inspira a mandar uma banana pra qualquer dificuldade que surge. Tu é diva.

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