As redes sociais são ótimas quando o assunto é achar velhos amigos, fazer novas amizades e até encontrar uma pessoa legal para se relacionar.

Mas, para a professora do curso de Psicologia da Puc Carolina Lisboa, o uso excessivo das tecnologias, deixando totalmente de lado a troca de olhares, pode não ser benéfico, pois isso se torna essencial para construir qualquer relação.

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- Além do uso excessivo, há o ciberbullying (exposição de fotos íntimas e posts vexatórios) que podem acontecer como vingança a relacionamentos amorosos que terminaram - alerta ela.

Neste contexto imediatista, mas cheio de possibilidades, há os aplicativos para relacionamentos, cada vez mais em alta.

Frustração
- Assim como as outras tecnologias, eles devem ser encarados como meio, não como fim, pois podem propiciar encontros que se estabeleçam como vínculo ou não - diz a psicóloga. O que se deve combater não são os aplicativos, mas a dificuldade de entrega e a falta de tolerância a uma frustração no amor:- Romantismo? Depende do gosto do casal. Tolerância e respeito, sempre. Medo de ser verdadeiramente feliz? Isso nunca pode existir.

/// O aplicativo não substitui o relacionamento face a face. Use-o como complemento.
/// Evite idealizações, aumentar ou minimizar características pessoais. A verdade sempre garante uma relação saudável.
/// Exclua ou bloqueie ex só se for para evitar controle e auxiliar no luto, mas não como vingança ou retaliação.
/// Posts agressivos e recados para ex só aumentam o rancor. Não contribuem para encerrar um ciclo e construir outro.
/// Buscar nesses aplicativos um novo relacionamento para esquecer ou lidar com a dor da perda pode ser tentador. Mas não fugir da tristeza é o melhor caminho para o amadurecimento.