Amanhã é o Dia da Mulher, e aqui vai a última coluna da série. Tomara que você esteja gostando dessa conversa espichada. A ideia foi antecipar o meu beijo pra todas as gurias e falar de mais assuntos que nos dizem respeito (literalmente). Eu já odiei essa data, hoje consigo enxergar vantagem em ter um dia do ano onde todas as TVs, jornais, revistas e sites de notícias são praticamente obrigados a olhar para as nossas conquistas. E, com um pouco de boa vontade, valorizar nosso crescimento, prestar mais atenção aos nossos desejos e necessidades.
Um dos temas que sempre me incomodam é ouvir que mulher não é amiga de mulher, não do mesmo jeito que os homens são entre eles. Fala sério que a gente só compete umas com as outras! Pra mim, é uma verdade pronta que a gente cresceu ouvindo e acreditando, mas que não é realidade. Ou não é mais.

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Vamos juntas?

Ano passado, uma ex-colega (que virou amiga) cansou de sentir medo ao voltar pra casa de noite sozinha e se perguntou por que as mulheres que desciam do ônibus amedrontadas não podiam se acompanhar, caminhando juntas pra se proteger da violência. Tão simples assim. Você já ouviu falar da Babi Souza e do sucesso que é o movimento "Vamos Juntas?" O que ela inventou foi uma fábrica de fazer amigas. Essa baixinha, que é enorme em atitude, me apresentou a uma palavra que eu não conhecia: sororidade. E amanhã está lançando um livro sobre isso. Pense em irmãs que se dão tri bem e se apoiam sempre. Sororidade é irmandade, é enxergar em qualquer mulher uma igual.
No Facebook e na vida real, quantas amigas você tem? Acima de 50? Sororidade é aumentar essa turma cada vez mais. Sabe empatia? Aquela coisa tão feminina de puxar conversa, se identificar com alguém, acolher e se sentir acolhida? Miga sua louca, a gente pode se ajudar mais, pensa nisso. Hoje é o dia! Imagina quantas novas conquistas podemos ter pra comemorar nos próximos 8 de março. 

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