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Estrelas da Periferia

Com neto de sambista que dá nome à Passarela do Samba, na Capital, Bloco do Bronx investe em suingue e samba-rock

Grupo, com integrantes de Canoas, Porto Alegre e Alvorada, tem entre os membros Wagner, percussionista e neto do mestre Carlos Alberto Barcelos, o Roxo, nome histórico do samba gaúcho

19/04/2016 - 07h01min

Atualizada em: 19/04/2016 - 07h01min


José Augusto Barros
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Félix Zucco / Agencia RBS

Com o samba no DNA de um dos membros, o trio Bloco do Bronx, com integrantes dos bairros Mathias Velho, em Canoas, Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, e Jardim Porto Alegre, em Alvorada, aposta na mistura de samba-rock e suingue.



A atual formação, reunida há dois anos, tem Tito (sax), 33 anos, e os cunhados Rodrigo (violão e voz), 33 anos, e Wagner (percussão), 32, neto de uma lenda do samba gaúcho: Carlos Alberto Barcellos, o Roxo, que morreu em 1989. O avô dá nome à Passarela do Samba, no Complexo Cultural do Porto Seco, na Capital.



- O Bloco do Bronx é um grupo de suingue inspirado na banda do meu avô. Desde pequeno, tive toda a influência dele. Me criei ouvindo samba. Tentei, inclusive, montar uma versão da banda Café Som e Leite (nome do grupo de Roxo) com os netos dos integrantes originais, mas não consegui achar todos - relembra Wagner.



Sem rótulos

Para manter vivo o legado de Roxo, o trio faz shows que mesclam canções próprias, como Quando Você Foi Embora e Pare de Tentar, com releituras de ídolos como Bedeu.

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A agenda do grupo tem mais de dez shows por mês, em cidades como Porto Alegre, Canoas e Montenegro. No fim do ano, o Bloco do Bronx pretende gravar uma série de clipes, em um espetáculo especial, na Cia de Arte, na Rua dos Andradas, na Capital.
Para esta apresentação, o bloco deverá ganhar reforços de alguns músicos, já que o
show dos guris tem um toque acústico.

- Investimos em sax, violão e percussão para fazer um show diferenciado. Como tocamos com uma diversidade incrível de pessoas e de ritmos, nossa apresentação acaba sendo uma grande mistura. Por isso, o pessoal comenta que não é fácil rotular a nossa música - explica Rodrigo.

Pitaco de quem entende

Rafa, do grupo Rafuagi, fala sobre o som do Bloco do Bronx:

- Agradeço a oportunidade de conhecer o Bloco do Bronx. Baita banda! Essa junção de amigos resgata o suingue único produzido no Rio Grande do Sul, trazendo o velho balanço negro em arranjos atuais e autênticos para as festas no Estado. As canções mostram que a rapaziada é cheia de musicalidade.

Aqui, o espaço é todo seu!

- Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas em MP3 ou clipe e um telefone de contato para
jose.barros@diariogaucho.com.br.

- Para falar com o Bloco do Bronx, ligue para 8413-5376.

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