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Estrelas da Periferia

Conheça os roqueiros que se destacam em uma região que predomina o funk, o rap e pagode

Banda Infuria, do Morro da Polícia, no Bairro Partenon, aposta no gênero, começa a ganhar reconhecimento no meio e prepara lançamento de segundo EP

17/05/2016 - 07h02min

Atualizada em: 17/05/2016 - 14h04min


José Augusto Barros
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Moradores do Morro da Polícia, no Bairro Partenon, na Zola Leste, Magrão Fonseca (vocal e guitarra), Michael Fonseca (baixo) e Andy Almeida (bateria) estão na estrada desde 2007.

No começo, pegaram pesado e faziam um rock mais alternativo com uma pegada metaleira. Com um visual diferente na área, logo chamaram a atenção da vizinhança.

– Todo mundo nos conhece como os roqueiros do bairro. Acho que somos o único grupo de rock, não conheço outro. E mantemos uma relação legal com a galera dos outros gêneros. Vamos a eventos comunitários organizados por eles – garante Magrão.

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Estratégia

Com o passar do tempo, os parceiros sentiram que precisavam dar uma suavizada no seu som, para conseguir entrar no concorrido mercado roqueiro de Porto Alegre.

– Por isso, estamos em um estilo mais tranquilo, inspirado em nomes como Queens of The Stone Age – define Magrão.

Como boa parte dos grupos independentes, os músicos se viram nos 30 para sobreviver. Para gravar uma das canções da banda, em um estúdio particular, gastaram cerca de R$ 600 há dois anos.

Em junho de 2015, a banda divulgou o seu primeiro EP (CD compacto), Cíclico, que tinha como principal destaque a canção Inferno. Agora, se prepara para lançar o segundo, que trará seis canções inéditas, já intitulado de Jovens Perdidos, cujo destaque é a faixa-título.

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O EP trará, também, outra aposta destes roqueiros: a faixa Foi Você Quem Disse Adeus, que teve clipe gravado no Anfiteatro Pôr do Sol.

– O lançamento do EP será em Sapucaia, em junho. Estamos com uma grande expectativa – adianta Magrão.

Pitaco de quem entende

O empresário do ramo musical Mauri Grando avalia o som da Infuria:

– Se ouvir somente pensando como música, está bem-gravada e bem-cantada, com vocal interessante e ótima sonoridade. Pensando comercialmente, falta um refrão marcante e tem momentos instrumentais muito longos. A minha sugestão é que o grupo crie, além desta versão, uma nova, editada, com menos momentos instrumentais e, pelo menos, uma nova virada de refrão.

– Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas em MP3 ou clipe e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.

– Para falar com a banda, ligue para 9349-8228.


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