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Estrelas da Periferia

Das categorias de base do Corinthians para o funk: conheça o gaúcho que trocou os campos pela música

Luanzin, do Bairro Nonoai, frequentou escolas de samba, jogou pelos gramados do país e, enfim, se encontrou como MC.

31/05/2016 - 07h03min

Atualizada em: 31/05/2016 - 10h06min


O futebol perdeu um talento, mas o funk ganhou uma promessa

Vindo de uma família que se criou no universo do samba, frequentando ensaios de escolas da Capital, como Imperadores e Bambas, Luan Cunha, 22 anos, não poderia seguir outro caminho que não o da música. Porém, antes de descobrir a sua verdadeira vocação, o hoje MC Luanzin correu muito atrás da bola nos campos de futebol pelo país afora. Na adolescência, era um habilidoso meia, que passou pelas categorias de base do Juventude, do Corinthians e do São José. Em paralelo, começou a fazer as suas primeiras rimas.


Não demorou muito tempo para que um dos seus amigos, Cassinho, vocalista do NovoExtima, percebesse que o guri tinha talento.

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– Eu fazia rima direto, no bairro. Alguns amigos viram, diziam que eu levava jeito. Mostrei para o Cassinho, e ele disse: "Vai lá, grava, cara!" – relembra Luanzin, morador do Bairro Nonoai, na Zona Sul da Capital, que já está com dois anos e meio de carreira no funk.

Plano B

Seguindo o conselho do parceiro, ele foi para o estúdio e registrou a sua primeira música, Elas Tão Soltas. Sucesso nas rádios da época, como a extinta Cidade, a canção que bombou incentivou o jovem, fã de nomes como Nego do Borel e MC Marcinho, a seguir no meio musical com o apoio da família.

– Mesmo o meu pai (Zuca) curtindo samba, sempre me incentivou muito – reconhece ele.



Depois, Luanzin chamou o seu grande incentivador Cassinho para a gravação do seu clipe Curtindo o Pancadão. Agora, lançou o vídeo de Baladeira, uma mistura de funk melody com um mais dançante. Em uma semana, o clipe já tem mais de 22 mil visualizações, no YouTube. Em paralelo com a música, o guri, porém, não descuida dos estudos. Neste ano, se forma na faculdade de Administração, com ênfase na área de recursos humanos.

– A música é o meu sonho. Ainda lançarei o clipe da canção A Dama e o Vagabundo. Quero me focar bastante nisso. Mas, caso não dê, tenho o plano B, já que estarei formado. Meu pai sempre me apoiou nos meus sonhos, mas disse que a condição era não deixar os estudos – diz o funkeiro consciente.

Pitaco de Quem Entende

DJ Mart elogia Luanzin:

– É um menino de muito talento. Conferi isso nos seus clipes. Seu timbre de voz combina com o funk mais pop.

Participe também

Para falar com Luanzin, ligue para 8479-1020.

– Se quiser participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas em MP3 ou clipe e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.

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