Pelo segundo ano consecutivo, Dira Paes é uma das mobilizadoras do Criança Esperança, iniciativa da Rede Globo em parceria com a Unesco que apoia projetos solidários de todo o país. A atriz divulga a campanha, que iniciou as arrecadações pelo telefone no dia 18 deste mês, ao lado de Flavio Canto, Leandra Leal e Lázaro Ramos.

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Dira também visita projetos e participa do reality Click Esperança, do Fantástico, que envolveu jovens do Brasil inteiro.

Quem vê a atriz em alguma das ações, falando de mudanças que espera ver no mundo e sobre seus ideais, pode até confundir seu discurso com as aulas de Beatriz, sua personagem em Velho Chico.

– Eu fiz o Criança Esperança ano passado e, para a minha surpresa, neste ano, fui convidada para fazer esse personagem que dialoga diretamente com o que está acontecendo – contou a atriz, na entrevista coletiva de lançamento da campanha, em São Paulo, que Retratos da Fama acompanhou.

Útil e agradável
Unir atuação e trabalho solidário, para a atriz, é gratificante:

– Eu não estou fazendo isso (participar do Criança Esperança) para a novela, que tem um personagem ficcional. Mas é muito bom quando você está no ar, desempenhando a sua função de artista, e, ao mesmo tempo, consegue fazer daquilo um lugar de discussão e transformação através da arte.

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Repercussão
Dira revelou ainda que chegou a pensar que sua personagem atrairia a antipatia do público:

– Eu achava que teria uma certa rejeição, porque o grande público parece que não tem paciência para o diálogo. Eu tinha medo de fazer uma personagem panfletária.

As cenas em que este lado de Beatriz fica mais evidente, segundo a sua intérprete, são as de sala de aula. E ela costuma acompanhar a repercussão nas redes sociais:

– Em uma das sequências, ela fala sobre as diferenças entre os alunos, com uma atividade simples. Quando eu assisti, fiquei emocionada, como se eu não estivesse ali. É extremamente recompensador quando você vê que conseguiu, com aquela mensagem, tocar alguém.

* A repórter viajou a São Paulo a convite da TV Globo