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Qual é a melhor forma de conversar com criança sobre sexualidade

Muitas vezes, diante de uma resposta simples, mas clara, o pequeno se contenta. E, se ainda tiver dúvida, não se preocupe, pois continuará com o interrogatório até que esteja satisfeito.  

08/06/2016 - 20h00min

Atualizada em: 12/06/2016 - 15h33min


Andréa Alves
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Lúcia Pesca
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Olá, meninas! Sou casada e tenho uma filha de seis anos que anda numa curiosidade só! Fica olhando, encantada, para a tevê quando tem gente se beijando. Além disso, ela fica observando o pênis do pai dela e, às vezes, quer tocar, mas, obviamente, ele não deixa.Às vezes, pego ela se roçando no braço do sofá. Será que devo conversar com ela sobre sexo ou é cedo?

Cara amiga, em primeiro lugar, não minta para a criança. Use uma linguagem clara e objetiva, respondendo exatamente ao que a ela perguntar, sem estender demais a explicação.

Muitas vezes, diante de uma resposta simples, mas clara, a criança se contenta. E, se ainda tiver dúvida, não se preocupe, ela continuará com o interrogatório até que esteja satisfeita.

Se você encontrar a criança se masturbando ou tocando nos amiguinhos, é muito importante não demonstrar horror e evitar punições, pois isso pode trazer conflitos para a vida sexual dela quando se tornar adulta. Não diga que é algo errado ou sujo, mas, com naturalidade, desvie a atenção para outras atividades.

Explique que este é um momento íntimo que deve ser feito quando ela estiver sozinha.

Seja claro e objetivo

A criança tem uma curiosidade pura. Ela está querendo aprender.

É uma descoberta saudável e importante para o desenvolvimento da sexualidade. Além disso, é bom que, diante da curiosidade em tocar os genitais dos pais, vocês expliquem que o "tico do papai" é para ser tocado por ele e pela mamãe.

Ou que o seio da mãe é para ser tocado por ela e que já passou o período do filho mamar. Da mesma forma, o corpo da criança é para ela tocar.

O limite é importante, mas não porque seja feio ou algo parecido.

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Se você tiver dúvidas ou sugestões de assunto, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br


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