Coluna da Maga
Marga, Magda, Maga
Já te chamaram pelo nome errado alguma vez na vida? É uma sensação engraçada, a gente não sabe se corrige ou deixa assim. Terça passada, mudei de nome duas vezes em poucos minutos. Foi lá no Debates Metropolitanos do DG que, por sinal, estava maravilhoso. Uma leitora muito fofa veio falar comigo e perguntou se eu não era a Marga. Abri um sorriso e me apresentei: sou a Maga, de Magali! Conversamos um pouquinho e já morri de amores por aquela simpatia em pessoa (um beijo, Maria!).
Logo depois, na abertura do evento, fui anunciada de surpresa como Magda-Maga. Na hora eu fiquei tão nervosa que nem percebi. Só descobri quando assisti ao vídeo do evento que o DG publicou no Facebook. Dei risada! Exatamente como fez o Marcelo (um beijo pra ti também!) ao se dar conta e corrigir rapidinho. Acontece com todo mundo, pode apostar que você já errou o nome de alguém.
Rosane
Escreviam meu sobrenome de solteira de inúmeras formas. Isso, sim, me irritava. Então passei a usar só o sobrenome de casada e resolvi o assunto. E quando o erro parece pouco, mas não é? Pense nas Lucianes e Lucianas, nos Felipes e Filipes. As Cristinas se incomodam ao serem chamadas de Cristianes (e vice-versa) ou nem ligam mais? Errar o acento pode ser falta grave. Cláudio e Claudio, Andréia e Andreia, vocês concordam? Outra dor de cabeça é a gramática. Teresa e Tereza, Luiz e Luis, Elena e Helena, Marisa e Mariza, Carmem e Carmen! Vocês sabem que nome próprio não tem regra, vale tudo. O que dizer de Ariel, que é nome bíblico de homem, de princesa da Disney e de sabão em pó?
Que frustração registrar o nome de um bebê errado no cartório! Conforme o caso, é confusão pro resto da vida. Meu pai queria que eu me chamasse Rosane. Como você pode ver, minha mãe pensou em outro nome. Eu teria uma vida diferente? Essa seria a Coluna da Rô? Mas é da Marga. Magda. Ops. Maga.