Coluna da Maga
Magali Moraes escreve sobre a separação da semana: "O desencontro da Fátima e do Bonner"
O que a gente tem a ver com a separação desse casal? Nada! Absolutamente nada. A vida é deles e sabe-se lá o que acontecia entre quatro paredes. O casamento durou 26 anos, e isso já é louvável. Não faz a menor diferença saber quando a coisa degringolou e o quanto cada um tentou manter o relacionamento. Além de cuidar dos trigêmeos, da casa e do trabalho, eles ainda tinham que administrar fama e paparazzi. Parecia ser um casal que se curtia. Um casal querido que qualquer um de nós convidaria pra sentar junto na mesa.
O que a gente tem a ver com essa separação? Tudo! A notícia foi um baque. Até eles?! Perdemos uma referência. É importante ter exemplos de casais pra se identificar, pra não desistir, pra superar os perrengues diários. Eles eram um pouco de normalidade no mundo dos famosos. Nos últimos anos, a Fátima se transformou em outra pessoa, cada dia mais bonita e espontânea. Ou já era assim, a gente é que não via por causa do tailleur. O Bonner sempre foi um cara divertidíssimo nas redes sociais. Acompanhar os dois era, no mínimo, interessante. Um casal inspirador.
Saiu do grupo
Com a notícia da separação, Bonner e Fátima seguem passando credibilidade. É fato, casamento não segura mais ninguém. A fila anda, e que eles sejam felizes nas suas escolhas. Confesso que fiquei tristinha. É como se eu fizesse parte do grupo "Casais bem casados há um tempão” no WhatsApp e recebesse um aviso inesperado: Bonner saiu do grupo. Fátima saiu do grupo. Como assim? Por quê?! Sou o último dinossauro habitando a Terra?
Vou continuar acreditando no meu casamento. Carrego no braço uma tatuagem poderosa das Bodas de Prata e já estou pensando nas Bodas de Ouro. Ricardo, que a nossa história sirva de inspiração pra alguém. E principalmente que continue servindo pra nós dois. Com mais encontros do que desencontros, com vontade de acordar do teu lado todos os dias. Te amo, sabia?