Atualmente a gente liga a TV e o assunto é um só: a Olimpíada. Já viu quantos atletas com corpos maravilhosos que parecem máquinas em movimento? É lindo ver a facilidade com que eles atravessam piscinas enormes em poucas braçadas, como correm tão rápido, dão saltos incríveis, fazem o impossível nas barras, argolas, tatames e quadras. Nos bastidores? Anos de dedicação absurda aos treinos, convívio com a dor, superação de limites, preparo psicológico pra aguentar a pressão e vencer. E eles não desistem!

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Olha aí quanta inspiração pra gente se exercitar mais. Quantas crianças estão se matriculando em escolinhas de futebol por causa da Marta e da goleira Bárbara! A judoca Rafaela Silva, medalha de ouro e exemplo de guerreira, vai disparar a venda de quimonos. Alô, sedentários! Alô, turma do sofá! Esticar o braço pra procurar o controle remoto não conta como atividade física. Quem sabe a gente aproveita esse clima olímpico pra mexer o corpitcho? Sem recordes olímpicos, foco na saúde.

Um par de tênis

Não é fácil, eu sei. Mesmo fazendo pilates há quase uma década (e às 7h da matina!!), nos últimos meses eu usei todas as desculpas imagináveis pra evitar qualquer atividade aeróbica. Agora voltei a caminhar e me sinto com muito mais energia. É a modalidade esportiva mais básica de todas, só precisa de um par de tênis e boa vontade. E como faz bem! Até pra cabeça, que ganha quilômetros de pensamentos oxigenados. Essa coluna surgiu enquanto eu caminhava com meu filho na orla do Guaíba, sábado à tarde. Foram 8km de conversas, risadas, pôr-do-sol e Pokémon caçados.

Eu ficaria tão feliz se você me contasse que leu essas humildes palavras e se motivou a caminhar, correr, dançar no meio da sala, andar de bicicleta, nadar na banheira, pular corda, sei lá. Nosso corpo não foi feito pra ficar parado. Somos atletas em potencial. É só começar. Medalha de ouro pra nós!