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 Falando de Sexo

Masturbação infantil: o que os pais devem fazer  

 Ato consiste em a criança roçar os genitais em um local, de forma insistente, como se sentisse coceira. 

26/02/2017 - 19h36min

Atualizada em: 26/02/2017 - 19h37min


Andréa Alves
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Lúcia Pesca
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Sou leitor diário da coluna. Tenho um filho de oito anos, do qual assumi a guarda há alguns meses. Ele é fruto de uma relação que tive antes de conhecer a minha esposa, que me ajuda a criá-lo. De uns tempos pra cá, ela nota que, no banho ou quando vai ao banheiro, ele mexe no pinto. Meu filho nos disse que não consegue parar de mexer nele. Tenho 50 anos.


A educação sexual deve começar em casa mesmo. A criança, a partir dos 12 meses, começa a descobrir seus genitais e a se tocar.

Para ela, a masturbação nada mais é do que uma exploração do próprio corpo, que se revela prazerosa e, portanto, vai se repetir. Pode soar estranho, já que a palavra está ligada ao erotismo.

Mas a masturbação infantil consiste em a criança roçar os genitais em um local, de forma insistente, como se sentisse coceira. Ela pode explorar o corpo com as mãos.

Como se portar

Diante da cena, há duas maneiras de agir. Quando é muito pequena (de um a dois anos), não precisa fazer nada. Depois disso, converse e oriente-a.

Diga que se trata de algo íntimo e que, portanto, não deve ser feito na frente de outras pessoas. Atenção a um detalhe: é importante limitar o local, mas não o ato em si, neste tom: "Eu sei que é legal sentir algo gostoso, mas gostaria que fizesse isto no seu quarto. Sensações especiais como essa pedem privacidade".

Não se recomenda repreender a criança com gritos, ameaças ou condenando, pois ela tende a concluir que está fazendo algo errado e pode associar o prazer e o próprio corpo a sentimentos de vergonha, medo e culpa. Aquelas que recorrem insistentemente à masturbação podem estar passando por uma tensão que esteja provocando esta ansiedade.

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Dúvidas e sugestões, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br


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