Coluna da Maga
Magali Moraes convida a pensar no Dia da Mulher
O que você acha dessa data? Gosta? Odeia? Nem liga? Que conquistas ou lembranças ela te traz? Pois é, até no Dia da Mulher eu lembro do meu pai. Ele sempre me cumprimentava cedinho, mesmo sabendo que eu não gostava da data. Eu aceitava porque enxergava naquilo um gesto de afeto. Era o jeito dele demonstrar o orgulho que sentia ao ver a mulher que me tornei. Ele acompanhava a filha conciliando estudos, trabalho e família, querendo abraçar o mundo. Lembro da rosa que ele me dava, apesar de eu discordar que essa data merecia algum tipo de presente.
Alguém pode ler o parágrafo acima e achar que fui submissa, que deveria ter contestado bravamente as homenagens do meu pai e jogado cada rosa no lixo, num ato de resistência. Bem capaz! Só eu sei o quanto eu adoraria que meu celular tocasse hoje pra ouvir a voz dele dizendo "parabéns, guriazinha!!". Ou então que eu pudesse ganhar só mais uma rosa.
Autoconfiança lá em cima
Continuo achando o mesmo sobre o 8 de março: vamos problematizar menos e agir mais. Quem precisa de uma data determinada? Essa consciência é exercitada diariamente. É no cotidiano que a mulher se posiciona, seja numa reunião de trabalho, na fila da lotérica ou aconselhando uma amiga. É dia após dia que a gente se torna mais forte, ocupa o nosso lugar, mantém a cabeça erguida e a autoconfiança lá em cima. Não é tarefa fácil, eu sei. Mas quem disse que estamos sozinhas?
Hoje, às 14h30min, eu e outras convidadas vamos nos reunir com várias mulheres pra falar justamente sobre isso. Vai ser um evento interno do Grupo RBS, transmitido ao vivo pelo Donna nas redes sociais. Leitoras amadas, nossa troca diária vai ser a minha inspiração pra essa conversa. Não importa o dia ou mês, seguimos juntas nos apoiando e dando risada da vida! Pra ala masculina que me lê, fica um pedido de coração: valorizem as mulheres que fazem parte do dia a dia de vocês. Simples assim.