Muito prazer, eu sou a louca dos guardanapos. De papel, claro! E bem coloridos. Com listinhas, bolinhas, xadrezinhos, flores, frases e estampas bacanas. Não posso ver que já compro pra estocar e surpreender. Adoro fazer composições, misturando dois ou três modelos com cores que combinam. Tem jeito mais barato de deixar uma mesa bonita do que guardanapos bacanas? Desconheço. Se não dá pra trocar os pratos, copos e talheres na frequência que a gente gostaria, pelo menos dá pra inovar nos guardanapos e mudar o astral da refeição.

"É tão lindo que nem dá vontade de usar." Por favor, nunca diga isso pra dona da casa. Se ela serviu uns guardanapos diferentões é pra usar sim. É porque ela curte esses detalhes. E quer que você saboreie a novidade. Imagina o prazer de limpar o canto da boca com um pedaço de papel todo trabalhado no glamour. São pequenos luxos. Quem disse que guardanapo precisa ser branco e sem graça? Eles foram inventados pra socorrer estabanados e babões. Mas vão além, decorando a cesta de pães e a bandeja do cafezinho.

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Molho vermelho

No dia a dia, vale a pena usar os basiquinhos práticos. No fíndi, dá pra quebrar a rotina com modelos divertidos. De tanto gostar deles, eu sempre presto atenção em guardanapos. Fico nervosa se não acho algum em cima da mesa. Sabe até em que tipo de guardanapo eu reparo? Naquele que o dentista prende com a correntinha de metal na gente pra proteger a roupa. Aliás, aquelas correntinhas seriam úteis em dia de molho vermelho e camisa branca.

Tem a turma que inventa na cozinha, pesquisando receitas e ingredientes. Eu boto a minha criatividade nos guardanapos. Já é um começo, né? Eles são a cerejinha do bolo. Não entendo como tem gente que nem liga pra eles. Eu sairia por aí escondendo os terríveis palitos de dente e espalhando guardanapos lindos em cima das mesas! Toalha de papel é outra paixão. Mas isso é assunto pra uma nova coluna.