Existe um jeito de viajar onde a gente pode ser mais que turista. Pode se sentir um morador da cidade. Sabe como? Trocando o hotel por uma casa. Já ouviu falar do Airbnb? É um site de aluguel temporário que anda incomodando a rede hoteleira justamente por oferecer um outro tipo de experiência: a vida real num cartão postal. Depois de passar o dia visitando pontos turísticos, imagine "chegar em casa" e se jogar no sofá. Antes, passar num mercadinho e comprar delícias pro café da manhã.

Nessa última viagem, nós brincamos de casinha e aproveitamos ainda mais as cidades visitadas. Desde que os guris cresceram e ficou impossível acomodar todos no mesmo quarto de hotel, começamos a usar o Airbnb. Além de ser mais econômico, tem sabor de aventura. A vivência é completa: tem que tirar o lixo, fazer a cama (opcional), abastecer a geladeira e até lavar uma roupinha se precisar. Numa cidade que não é a sua, carregar no bolso a chave de casa é bem mais legal do que largar a chave na portaria do hotel.

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Viver melhor o cotidiano

Tá doida, Maga!! Por que alguém que sai de férias não vai querer mordomia de hotel? O café da manhã pronto, as toalhas limpas e a cama arrumada? É esse o ponto. Tá tudo pronto demais. Hotel é impessoal. Não tem alma. Já se hospedando na casa de alguém (sem esse alguém dentro), dá pra viver melhor o cotidiano. E acontecem pequenas gentilezas na hora de fechar a mala. A família anterior deixou xampu, condicionador, leite e café solúvel. Eu deixei protetor solar, iogurte e um vinho rosé geladinho na geladeira.

É seguro? Os hóspedes avaliam os donos das casas e são avaliados por eles. Podemos ler diversas avaliações, comparar opiniões, ver fotos e pesquisar a vizinhança. Pequenos riscos existem. O imprevisível pode acontecer, faz parte da experiência. A gente volta com bagagem acumulada (mais histórias pra contar). E dá pra dizer que tivemos um lar durante a viagem.