Coluna Lado C
Estreante na Rádio Farroupilha, Rodrigo Adams comemora nova etapa: "Vou me descobrir no ar"
O jornalista e comunicador da Rádio Atlântida (94.3 FM) encara um novo desafio na rádio vizinha
"Tênis sujo... histórias limpas". Essa é a frase que Rodrigo Adams, 35 anos, adora falar quando alguém pede para ele se descrever. O jornalista e comunicador da Rádio Atlântida (94.3 FM) completou nove anos de Grupo RBS e, nesta semana, passou a integrar a equipe da Farroupilha (92.1 FM e 680 AM) na apresentação do Paradão Alô, de segunda a sexta-feira, do meio-dia às 14h.
Adams começou a sua caminhada pela Rádio Rural (1120 AM), como produtor de notícias. Foi editor do Kzuka, no jornal Zero Hora, do Pah, no Diário Gaúcho, e, em 2015, entrou para o ATL GreNal, na Atlântida, pela sua paixão e identificação com o Grêmio. Atualmente, apresenta o Despertador. O convite para fazer parte da Farroupilha veio do coordenador de Produto e Programação, Martim TJ:
— O Adams vem para integrar a equipe vencedora. É mais um pop com a gente!
Esse aquariano de Cerro Largo passou a infância em Viamão e a adolescência entre Canoas e Porto Alegre. Eu fiz questão de conversar com esse querido e te mostrar um outro lado do colega. Bem-vindo ao time e boa sorte, Adams!
O que os ouvintes do Paradão Alô podem esperar do Adams na Rádio Farroupilha?
Eu acho que o meio-dia é um horário muito simbólico porque já aconteceu muita coisa no dia da pessoa. Coisas boas e outras não tão boas, mas ainda dá tempo de reverter. Eu vejo esse horário como uma baita oportunidade de agregar no dia a dia das pessoas. A grande verdade é que eu vou me descobrir no ar e, aos poucos, conhecer a audiência da Farroupilha também. Então, nada é para sempre. Se tiver que mudar, eu mudo.
A Farroupilha tem uma audiência fiel que ama participar. Estás preparado para essa conversa com os ouvintes?
Eu já ganho muito carinho na Atlântida e espero receber também esse carinho da audiência da Farroupilha. Eu vou fazer a mesma coisa: notícias leves, boas vibrações. Não vou melar o dia de ninguém (risos), salvo uma ou outra situação que não dá para ir contra.
Tu acreditas que esse jeito leve e positivo de comunicar atrai mais os ouvintes?
Acredito que sim. Em meio a tantas notícias ruins e pesadas, acho que, às vezes, a gente tem que nadar contra a maré, colocando notícias legais, curiosidades. Acho que pode fazer bem para alguém. Eu sempre penso que estou falando para alguém e que essa pessoa, de certo modo, vai se sentir especial. É assim que trato os ouvintes.
A Atlântida e a Farroupilha são de segmentos diferentes. Como te enxergas trabalhando nessas duas rádios?
Me enxergo na minha casa, na praia de Nova Tramandaí, ouvindo música, com a minha família e os meus amigos (risos). Mesmo eu gostando muito de rock, o berço da minha família é o samba de Bezerra da Silva, Dicró, Arlindo Cruz, Fundo de Quintal. Me criei na Zona Leste, tenho muito amigos que tinham banda de pagode e eu cresci nesse meio popular.
Eu sei que a Rádio Farroupilha te traz boas lembranças. Quais são?
Ah, eu lembro da minha avó (Laura Martins) ouvindo a Farroupilha. Quando o Martim conversou comigo e fez o convite para eu vir, fui buscando coisas na minha memória e lembrei da minha avó ouvindo a rádio no AM, lá na Santa Isabel, em Viamão, no radinho de pilha. Então, já bateu aquela saudade. Certamente, se ela estivesse aqui, estaria muito orgulhosa.