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Guri de Uruguaiana fala sobre o Dezembro Vermelho: "Aquele mês em que o meu saldo bancário fica mais negativo que a temperatura do Polo Norte"

25/11/2017 - 12h00min

Atualizada em: 25/11/2017 - 12h00min


Pitaco

Artebiz / Divulgação
Me dei mal no presente de R$ 1,99

Buenas! O Outubro Rosa já passou, o Novembro Azul está chegando ao fim e vem aí o Dezembro no Vermelho: aquele mês em que o meu saldo bancário fica mais negativo que a temperatura do Polo Norte! 

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Neste ano, em função da falta de "pilas", o pessoal da minha família tomou uma decisão. Em vez de presentearmos uns aos outros, faremos um amigo-secreto! Assim, cada um só precisa comprar um presente. 

O pior é que meus parentes são tão chatos que deveríamos chamar a brincadeira de "inimigo-secreto". É incrível como tu sempre tira o papelzinho com o nome daquele parente que tu "odeia" e, na festa, tem que fingir que adora. Ou então tira uma pessoa que nem conhece, tipo o novo namorado da sobrinha. Esse sim é o verdadeiro amigo secreto!

Tem parentes que são iguais a panetone: sei que existem, mas só vejo no fim do ano. Alguns familiares são como a segunda-feira: tu não "gosta", mas é obrigado a suportar.   

De coração?

Eu sou de uma família muito tradicional lá de Uruguaiana. Tradicionalmente pobre! Lembro quando meu bisavô morreu... foi uma briga feia entre os herdeiros. Todo mundo queria ficar com as dívidas menores. 

O amigo-secreto da minha família é aquela tradicional chinelagem: presentes a partir de R$ 1,99. O vivente que te tirou vem com aquele papinho: 

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— Não sei se vai gostar. Mas é de coração. 

Presente de coração é sempre uma porcaria. O pior é quando tu "dá" um presente tri bom pro teu amigo secreto, e recebe em troca uma meia bagaceira! Que falta de opção!

Guri na Grande Área

Artebiz / Divulgação
Mãos de Alface sempre sabe o lado do pênalti

Chê! Que baita jogo o Grêmio fez na Copa Libertadores, nesta semana. E o destaque da partida, na minha opinião, foi o goleiro Marcelo Grohe, que defendeu uma barbaridade!

Falando em goleiro, pouca gente sabe, mas o Licurgo já foi goleiro quando era mais jovem. Longe dos holofotes do glorioso Ferro Carril de Uruguaiana, o Licurgo jogava em um time de várzea lá no interior do interior do Alegrete. 

O coitado era tão ruim que apelidaram ele de Mãos de Alface. No lugar do "1", mandaram bordar no uniforme dele o número "0", pois ele era um zero à esquerda!  

Nos pênaltis

Os outros jogadores diziam que ele era igual a um carro a álcool: 

— Quando a gente mais precisa, não pega! 

Entretanto, nos pênaltis, era como se o Licurgo adivinhasse o canto que o jogador iria bater. Pois ele sempre conseguia pular exatamente para o lado contrário! Que barbaridade!

Causos da Fronteira

Numa grande firma do Alegrete, com vários departamentos, trabalhava um gaúcho que era um baita gozador. O cara vivia fazendo brincadeiras com os colegas! Certo dia, pensando que estava ligando para o ramal de um amigo, ele acaba ligando para o ramal do presidente:

—  Tchê! Fala aí, safado. Anda aprontando muito, seu cachaceiro?

—  Por acaso sabe com quem está falando? —  responde o presidente.

O funcionário percebe que tinha ligado errado e responde:

—  Não!

—  Aqui é o presidente da empresa.

O cara, sem se intimidar, diz:

—  E tu, sabe com quem está falando?

— Não! —  responde o presidente, já indignado.

—  Ainda bem! — finaliza o gozador, já desligando. 

Que barbaridade!

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