Falando de Sexo
Entenda como funciona a pílula do dia seguinte
A pílula do dia seguinte tem altíssimas doses de progestogênio e só deve ser usada em uma emergência, não como recurso rotineiro.
Tenho 16 anos. Sinto vergonha e medo de ir ao médico. Eu queria saber sobre essa pílula do dia seguinte. Quanto tempo depois da transa a gente tem que tomá-la? E que dica de anticoncepção vocês me dão?
Quando uma pessoa tem relações sexuais com regularidade, deve procurar um médico para receber a orientação necessária sobre o uso da pílula ou de outro método contraceptivo adequado ao seu organismo e à sua idade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a famosa dupla proteção: pílula e preservativo para evitar, também, as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A pílula do dia seguinte tem altíssimas doses de progestogênio e só deve ser usada em uma emergência, não como recurso rotineiro. De qualquer forma, seu uso é indicado em caso de ruptura do preservativo, na relação sexual feita em um momento próximo da ovulação e em casos de estupro.
Estas situações justificam a indicação da pílula do dia seguinte. A mesma deve ser tomada desde o momento da relação até, no máximo, 72 horas após o ato.
Antes de tudo
A maioria das mulheres responde com perda sanguínea em um prazo de sete a dez dias. A eficácia nas primeiras 24 horas é de 95%, pois cria as condições para atrasar a ovulação e, com isso, impede a gravidez.
A recomendação é que as meninas procurem um ginecologista antes de começar sua vida sexual para apostarem naquela dupla proteção em que falamos: camisinha e outro método. A função do médico é ser seu amigo, ouvir suas dúvidas e mostrar as opções de anticoncepcionais mais adequadas.
Dúvidas e sugestões, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br