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Entenda como funciona a pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte tem altíssimas doses de progestogênio e só deve ser usada em uma emergência, não como recurso rotineiro.

10/12/2017 - 20h00min

Atualizada em: 10/12/2017 - 20h00min


Andrea Alves
Lucia Pesca
Reprodução / Reprodução

Tenho 16 anos. Sinto vergonha e medo de ir ao médico. Eu queria saber sobre essa pílula do dia seguinte. Quanto tempo depois da transa a gente tem que tomá-la? E que dica de anticoncepção vocês me dão? 

Quando uma pessoa tem relações sexuais com regularidade, deve procurar um médico para receber a orientação necessária sobre o uso da pílula ou de outro método contraceptivo adequado ao seu organismo e à sua idade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a famosa dupla proteção: pílula e preservativo para evitar, também, as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). 

A pílula do dia seguinte tem altíssimas doses de progestogênio e só deve ser usada em uma emergência, não como recurso rotineiro. De qualquer forma, seu uso é indicado em caso de ruptura do preservativo,  na relação sexual feita em um momento próximo da ovulação e em casos de estupro. 

Estas situações justificam a indicação da pílula do dia seguinte. A mesma deve ser tomada desde o momento da relação até, no máximo, 72 horas após o ato. 

Antes de tudo

A maioria das mulheres responde com perda sanguínea em um prazo de sete a dez dias. A eficácia nas primeiras 24 horas é de 95%, pois cria as condições para atrasar a ovulação e, com isso, impede a gravidez.

A recomendação é que as meninas procurem um ginecologista antes de começar sua vida sexual para apostarem naquela dupla proteção em que falamos: camisinha e outro método. A função do médico é ser seu amigo, ouvir suas dúvidas e mostrar as opções de anticoncepcionais mais adequadas. 

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Dúvidas e sugestões, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br 




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