Quando os agitadinhos saem de férias, não é fácil acalmar o ritmo. A gente acaba lotando os dias livres com tarefas inventadas pra se ocupar. Peraí! Não era pra descansar? Na teoria, sim. Na prática, a cabeça segue a mil. Fazer nada é complicado. Muitos agitadinhos só conseguem relaxar no final das férias, quase na hora de voltar. Não existe um botão pra apertar e instantaneamente reprogramar o cérebro. Tipo um interruptor de luz, que liga e desliga. Bem que podia, né?

Já contei aqui que tenho vida dupla: trabalho numa agência de comunicação o dia inteiro e nas horas vagas escrevo pro DG. Claro que essa combinação me agita mais. Meu comportamento habitual é aproveitar cada minuto livre pra adiantar algo. Seja uma campanha, uma coluna ou uma pendência da casa (aquelas tarefas que as mulheres adoram acumular). Hoje, pontualmente às 19h, eu entro em férias do trabalho. Mas sigo escrevendo as colunas na praia. Tomara que nos próximos 15 dias você perceba uma certa calmaria nas minhas vogais e consoantes.

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Piscar de olhos

Pegar a estrada nem sempre é suficiente pra nos distanciar. O mesmo celular que distrai com vídeos engraçados e que aproxima dos amigos também traz as preocupações de volta num piscar de olhos. Ou melhor, no piscar de uma notificação. Por mais que a gente bloqueie os e-mails e coloque os grupos do Whats no silencioso, alguma notificação vai furar o cerco e quebrar a magia. Eu abandonaria o celular na gaveta. Mas como fazer selfies na rede e fotografar o mar limpo sem ele?

Quero muito deixar a Maga agitadinha na cidade pra conseguir relaxar. Sem compromissos, sem acordar cedo, sem hora pra nada. E transformar cada dia de folga em longos e preguiçosos momentos. Desacelerar é difícil, mas necessário. Alguém aí vai dar uma paradinha? Ou tá voltando com a bateria recarregada? Pra quem não pode curtir férias por enquanto, um pouco de paciência. Logo chega a tua vez!