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Falando de Sexo

Por que a intimidade está banalizada?

15/02/2018 - 20h00min


Andrea Alves
Lucia Pesca
Arte ZH

Vim aqui para desabafar. Ando de cara com as mulheres. A mulherada anda bastante exigente. 

Demonstra que tem que ter prazer a qualquer custo. Aí, sobra para nós, homens, que nos sentimos obrigados a não falhar.

Muitas vezes, a mulher exige de si mesma uma disponibilidade para o sexo que não é real. Ela acha que, se esperar demais, vai perder a oportunidade de estar com aquele parceiro.

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 Hoje, o sexo faz parte do processo de conhecer as pessoas. E, mesmo antes de saber o que um homem faz, gosta ou pensa, ela já se disponibiliza sexualmente. Como o sexo, muitas vezes, vem antes de tudo na relação, é compreensível que a mulherada seja mais exigente. Para um futuro próximo, torcemos poder esperar uma mulher mais atenta para esse tempo sexual. Não por moralismo, mas por querer ter de volta esse envolvimento anterior com os homens sem medo de falhar. 

Transformação
A grande transformação que o sexo viveu nos últimos anos é que o ato deixou de ser visto como algo sujo, mas passou a ser visto como algo banal. Achamos ótimo que as pessoas vivam, nos dias atuais, as relações de uma forma mais livre e menos hipócrita. É maravilhoso que todo mundo possa falar e exercer a sua sexualidade. 

O problema é que as pessoas não estão se consultando sobre o sexo que querem fazer. Estão fazendo numa proporção “em massa”. Pense nisso, querido leitor!

Se você tem dúvidas ou sugestões de assunto, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br


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