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Segredos de Bastidor

"Consigo desligar do mundo lá fora", diz Kelly Matos, sobre a prática de bungee

Comunicadora do Grupo RBS aderiu ao esporte no começo deste ano, um bem para o corpo e para a mente

06/06/2019 - 07h00min


José Augusto Barros
José Augusto Barros
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Foi no ar, presa a um elástico atado em uma corda fixada ao teto, que a comunicadora do Grupo RBS Kelly Matos encontrou a solução para colocar para fora o estresse do dia a dia e ainda fazer um baita exercício físico. Kelly, 31 anos, que se autodefinia como "preguiçosa para fazer exercícios e adepta do levantamento de garfo e de colher", começou a notar que precisava de atividades físicas, não apenas para o corpo, mas também para a mente. 

Marco Favero / Agencia RBS
Nos ares, a jornalista começa a mostrar habilidade na prática

— Eu já tinha tentado de tudo. Quando eu era pequena, ainda na escola, fiz balé e natação. Depois, já adulta, cheguei a fazer um pacote para me exercitar na academia, mas fui dois dias e nunca mais voltei. Então, a minha psicóloga me disse que eu tinha que achar uma atividade de que eu gostasse — relata Kelly à seção Segredos de Bastidor. 

No começo do ano, a comunicadora da Rádio Gaúcha (93.7 FM e 600 AM) e colunista do site GaúchaZH decidiu seguir um conselho da jornalista Cáren Baldo, do Diário Gaúcho, que lhe recomendou que fizesse uma aula experimental de bungee, modalidade da qual Cáren é professora. 

De origem tailandesa, o bungee nasceu baseado nos espetáculos circenses, usando elásticos de bungee jump. Na aula, o aluno se acomoda em uma espécie de cadeirinha e fica preso a um elástico fixado ao teto, trabalhando com intensidade os músculos abdominais transversais e a flexibilidade.

— Eu não sabia direito do que se tratava. Sabia que tinha alguma coisa semelhante às aulas de tecido — aquele que vem das escolas de circo. E lá fui eu testar. Durante as aulas, o que mais gosto é que fazemos toda uma primeira parte de alongamento, que é sensacional! Naquela hora, tu esqueces de tudo. Eu, avessa a exercícios e uma pessoa que sofre até para subir escada, sinto que essa parte me faz muito bem. Consigo desligar do mundo lá fora e bato um recorde de ficar uma hora e meia sem celular — afirma Kelly.

Inspira, respira, sobe...

Marco Favero / Agencia RBS
"No começo, a gente não consegue encostar a mão no chão"

Empolgada, a apresentadora do Timeline conta que, quando se pendura no equipamento, a dança começa. Ali, ela aprende coreografias, movimentos novos, pulos e saltos. Para Kelly, além dos benefícios físicos, o bungee tem sido um trabalho de superação duas vezes por semana.

— No começo, a gente não consegue encostar a mão no chão. Aos poucos, vai avançando, vai se superando, aprende a fazer parada de mão. Descobre músculos e uma força que nem sabia que existia. Às vezes, tem que tentar uma, duas, três, quatro, uma dúzia de vezes até entender qual é o músculo, qual é a força e aí fazer o movimento correto. Espero que eu consiga fazer a invertida (movimento denominado parada de cabeça, quando o corpo está totalmente invertido e em posição vertical, apoiado pelos braços, enquanto a coroa da cabeça repousa levemente no chão) até a próxima Copa do Mundo no Catar. É a minha meta — completa, aos risos, sobre a competição que ocorrerá em 2022. 

Agora, só dá Kelly no bungee:

— Preciso achar um momento meu. Comecei a fazer por isso e estou adorando. Me forço a ir sempre. Me tornei a pessoa que eu mais temia...  aquela que traz a mochila com as roupas para o trabalho, para garantir que eu vá direto pro treino e não chegue atrasada (risos). 



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