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"Éramos Seis": Gloria Pires e Cássio Gabus Mendes repetem parceria de sucesso

Lola e Afonso são os personagens mais queridos da trama

14/10/2019 - 12h00min

Atualizada em: 14/10/2019 - 12h17min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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Raquel Cunha / TV Globo
Formariam um belo casal, né?

No ar há duas semanas, Éramos Seis já conquistou o público com sua trama simples e intensa. Não há vilões, são tipos humanos, cheios de falhas, mas que também trazem suas qualidades. Verdadeiros em sua essência e passíveis de erros e acertos.

O telespectador que acompanha a trama elegeu, de cara, dona Lola como a personagem mais querida da novela. Gloria Pires dá um novo tom à mãe de família dos anos 1920. Batalhadora e submissa, mas que sabe se impor nos momentos cruciais, como foi o caso da briga mais fervorosa com Júlio (Antonio Calloni), na qual foi empurrada pelo marido ao tentar defender o filho Alfredo (Pedro Sol). 

Outro tipo que caiu nas graças do público foi Afonso (Cássio Gabus Mendes). O dono do armazém tem uma generosidade ímpar, em contraste com a rigidez dos homens de sua época. Não à toa, acaba servindo como ombro amigo de Lola nos momentos mais difíceis. 

E, é claro, o público noveleiro identifica de cara a química entre Gloria e Cássio, que vem de outros carnavais. Desde o primeiro trabalho juntos, ela como a vilã Maria de Fátima e ele como o jovem Afonso, em Vale Tudo (1988), firmou-se uma parceria longeva e bem-sucedida. 

Extra / Extra
Afonso, o de "Vale Tudo", caiu no golpe de Maria de Fátima

A dupla repetiu o par romântico quase 30 anos depois, em Babilônia (2015). Novamente, o personagem dele, Evandro, caiu em um golpe arquitetado por uma vilã de Gloria, no caso, Beatriz.

Estevam Avellar / TV Globo
Em "Babilônia", Glorinha deu o golpe em Cássio novamente

Na novela atual, os fãs da trama têm "shippado" Lola e Afonso. Todos já sabem que Júlio está com os dias contados, como conta a história original — do livro de Maria José Dupré, posteriormente adaptado para a TV. Porém, se a atual novela se mantiver fiel à narrativa, não existe qualquer menção a um romance de Lola e Afonso. Nada impede, no entanto, que o público dite as regras e mude o rumo dessa história, novela é uma obra aberta e a voz do povo é a voz de Deus, não é mesmo?


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