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Relembre os pontos altos e baixos de "Éramos Seis"

Nem tudo foram flores na nova versão da conhecida história

27/03/2020 - 08h48min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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Raquel Cunha / TV Globo/Divulgação

Éramos Seis destacou-se por manter uma trama linear durante boa parte da história. Os sobressaltos foram aceitos pelo público. Afinal, a maioria já esperava pelos sofrimentos impostos a Lola durante a história. 

Entre mortos, feridos e sofredores, quem merece um final feliz será recompensado. Relembre o que deu certo ou não na versão de Angela Chaves.

Gratas surpresas

— A primeira fase é considerada por muitos como a melhor do folhetim. A infância dos filhos de Lola, permeada por dificuldades financeiras, erros e acertos dos adultos, remeteu o público a histórias de suas mães e avós. Destaque para o elenco infantil, em especial Pedro Sol, impecável na pele de Alfredo.

Raquel Cunha / TV Globo/Divulgação
Fofos e talentosos

— A escalação de Gloria Pires para o papel da matriarca mostrou-se acertada desde os primeiros minutos. Contida, mas forte e altiva, a atriz criou uma Lola totalmente diferente das anteriores. Tarefa difícil, já que o papel passou pelas mãos de nomes como Irene Ravache, em 1994, e Nicette Bruno, em 1977.

— Por falar em saudosismo, as maravilhosas atrizes que já deram vida a Lola se encontraram nos últimos capítulos. Emoção e nostalgia tomaram conta do público que viu Gloria, Nicette e Irene dividindo a cena. Vale ainda lembrar a participação de Othon Bastos — o Júlio da versão anterior — como padre Venâncio, e de Wagner Santisteban — o Alfredo criança em 1994 —, agora, como Marcos, amigo do atual Alfredo. E tivemos ainda Luciana Braga – a Isabel de ontem – como Zulmira, rival da Isabel de hoje. 

TV Globo / Divulgação
Três Lolas reunidas

— Em meio ao mar de lágrimas de Lola, Clotilde (Simone Spoladore) e outras personagens sofredoras, o núcleo de Itapetininga foi um show de comédia. Maria Eduarda de Carvalho (Olga), Eduardo Sterblitch (Zeca) e suas fofas crianças deram o respiro que a pesada trama pedia. Destaque para Camila Amado, a divertida tia Candoca.

Cesar Alves / TV Globo/Divulgação
Como não amar Tia Candoca?

Poderia ter sido melhor

— Susana Vieira fez figuração de luxo na trama. Sua personagem, Emília, poderia ter se embrenhado mais nos dramas principais, sem ficar restrita a sua mansão de segredos. Por outro lado, a estreante Julia Stockler teve uma trajetória brilhante como Justina.

Cesar Alves / TV Globo/Divulgação
Justina (E) teve mais destaque do que Emília

— Ainda que tivesse bons atrativos, a novela passou alguns meses sem sair do lugar. O período entre a morte de Júlio e a de Carlos teve poucos acontecimentos.

— O destino de Inês poderia ter sido melhor explorado. "Viúva" de Carlos, a jovem se entregou muito facilmente a Alfredo, mas acabou ficando com Lúcio, o qual ela não amava. Algumas atitudes deixaram-na muito parecida com sua falecida mãe, Shirley (Barbara Reis). Até mesmo a mentira com relação à paternidade do filho seguiu o mesmo caminho.

Victor Pollak / TV Globo/Divulgação
Inês repetiu os erros da mãe



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