Só se fala noutra coisa!
Guri de Uruguaiana fala sobre a saudade de pegar a estrada e viajar por aí
Gaudério conta como foi sua primeira experiência em um hotel
Chê! Por causa da pandemia, não pude mais viajar para fazer shows. Sinto muita saudade da estrada. Porém, a Sílvia Helena, coitada, ficava sozinha em casa. A sorte é que temos um vizinho muito legal, que está sempre na minha casa, dando uma cobertura. Uma vez, liguei para lá, às 2h. Sabe quem atendeu o telefone? O vizinho! Ele estava fazendo uma visitinha para a minha patroa. Que bagual atencioso.
Mas eu sinto mais falta dos hotéis do que das viagens. Bah! Fico me achando a picanha do rodízio. Lembro bem da primeira vez em que me hospedei em um hotel.
Cheguei na recepção, e o rapaz perguntou:
– O senhor quer fazer check-in?
– Barbaridade! Mal cheguei e já querem que eu faça um chequinho. Pois, olha... Não trouxe o talão. Mas fica tranquilo, que vou pagar em dinheiro – respondi.
Experiência única
Ele explicou que o check-in é um documento que o hóspede preenche para entrar no quarto. Que mania essa gente tem de falar em idioma estrangeiro, chê!
Desfeito o mal-entendido, o recepcionista me deu um cartão de plástico e desejou boa estada. Sem entender para que servia o tal do cartão, eu subi para o quarto. Cheguei na porta e percebi que o rapaz não tinha me dado a chave. Procurei e vi que a porta não tinha fechadura. Que raiva! Sorte que, na hora, passou uma camareira e me falou que a porta só abria com o tal do cartão. O vivente passa, e a porta se abre. Baita tecnologia. Porém, entrei no quarto e estava uma escuridão. Que loucura, mas não consegui ligar a luz. Passei a noite no escuro. Depois, dizem que hotel é coisa chique: nem a conta de luz é paga.
No outro dia, na hora de sair, o rapaz da recepção me perguntou se eu tinha consumido alguma coisa do frigobar. Claro que não! Não sou trouxa, chê. Já me alertaram que essas coisas custam os olhos da cara. Passei longe! Só comi o chocolate branco que deixaram de cortesia no banheiro. Mas me arrependi, era ruim uma barbaridade! Depois, o moço explicou:
– Senhor, aquilo era sabonete.
Que falta de opção!
Correio amoroso
Guri, me casei com o grande amor da minha vida. Queria dicas para deixá-la louca. Conhece algumas?
Rafael Vale – Novo Hamburgo
Rafael, sou a pessoa certa para te aconselhar. Se existe alguém que sabe como deixar uma mulher louca, sou eu. Primeira dica: sai do banho e joga a toalha molhada em cima da cama. Bah, isso deixa qualquer uma bem maluca! Depois, quando vier te cobrar explicações, diga para ela cuidar menos da tua vida e mais do próprio cabelo, que está meio oleoso. Aí, tua esposa vai enlouquecer de vez! Não tem erro, amigo.
Te programa!
Neste sábado, às 19h, tem mais uma Live Show do Guri. Vou apresentar paródias inéditas, muitos causos, correio amoroso, Licurgo por Skype e convidados especiais! Assista em youtube.com/gurideuruguaiana.
Tirinha