Em tratamento contra a malária
Acusada de falsificar diagnóstico, Camila Pitanga reafirma que não está com coronavírus
Internautas acusam atriz de mentir para poder tomar cloroquina, remédio defendido por Bolsonaro mas sem eficácia comprovada contra a covid-19
Após revelar, na segunda-feira (10),, que estava com malária, Camila Pitanga foi acusada de falsificar o resultado do seu exame para a covid-19. Embora a atriz tenha dito que testou negativo para a doença, internautas afirmam que a malária seria apenas uma desculpa para a artista utilizar cloroquina.
O medicamento tem sido usado no tratamento da covid-19 no Brasil, embora não haja estudos científicos que comprovem sua eficácia. Publicamente contrária ao governo de Jair Bolsonaro — que defende o uso do remédio para tratar a doença — Camila reafirmou por meio de sua assessoria, conforme a Folha de S. Paulo, que não está com coronavírus.
O laudo médico da atriz afirma que ela e sua filha Antônia contraíram malária durante o isolamento social, em uma zona de Mata Atlântica, no litoral de São Paulo. Ela tem compartilhado em suas redes sociais informações sobre a malária e o tratamento com a cloroquina.
"Há um protocolo e remédios cientificamente comprovados que tratam a malária. Os médicos são profissionais treinados que receitam o tratamento. Não é achismo, nem ilusão, nem um teste, são fatos, repito, cientificamente comprovados por profissionais competentes em suas áreas de atuação", escreveu em publicação no Instagram.
"Há tratamento, mas não há vacina, então a melhor forma de se prevenir quando estiver em área principalmente de Mata Atlântica é usando repelentes, mosquiteiros, roupas que cubram ao máximo a pele e principalmente preservando o meio ambiente", acrescentou.