Em participação no podcast Calcinha Larga, que fala sobre maternidade real e é apresentado por Tati Bernardi, Camila Fremder e Helen Ramos, a atriz Débora Falabella contou como tem sido manter a guarda compartilhada da filha, Nina, de 11 anos, com o ex-marido, o músico Chuck Hipolitho. No papo, a artista também comentou sobre a relação da garota com seu atual namorado, o ator Gustavo Vaz.

— Nina tem um coisa que, às vezes, acho até um problema: ela quer sempre agradar. Tem uma hora que eu tenho que falar: "Nina, você pode ser quem você é. Se você tiver de saco cheio, pode falar". Ela é muito legal, tem uma coisa de ser legal com as pessoas. Mas não sinto ela tendo crises de ciúmes. Sinto ela às vezes exigindo uma atenção minha. Ela fica mais carente, exige uma atenção que, no dia a dia, quando não está sentindo isso, não exige — contou ela.

Mesmo pedindo mais atenção nessas situações, Débora contou que a filha aceitou tranquilamente os relacionamentos da mãe.

— Depois que eu e Chuck terminamos nosso casamento, eu tive três namoros. Em cada fase, ela estava de um jeito. Agora é uma fase que ela está compreendendo muito mais as coisas. Quando eu contei, foi engraçado. Eu comecei a contar para ela que estava começando a gostar de uma pessoa. E na hora ela soltou uma expressão: "Ai, mãe, que fofo!". Foi uma coisa um pouco amiga (risos). 

A atriz explicou que estava com medo da reação de Nina, ao contar do namoro com Vaz:

— Estava morrendo de aflição de contar. E aí comecei a fazer encontros. Ia almoçar e o Gustavo ia com a gente. Aí começou a criar uma amizade. Neste sentido, eles criaram uma relação muito legal. Então tem um pouco disso também: é um alívio para eles. Ainda mais nessa quarentena, eu estou o tempo inteiro: "Vai para aula", "Vamos dormir", "Olha o dever"... Então, ter alguém do lado que dá uma aliviada, para ela, é legal. Apesar de ela ter essas carências e a gente fazer coisas juntas só nós, a relação tem sido boa, equilibrada — relatou.

Débora ainda comentou sobre a guarda compartilhada durante o período de confinamento.

— Cada um tem um jeito de lidar. Tem semana que ela fica louca para voltar para cá logo, tem semana que ela quer ir para lá. Tem hora que ela enche o saco da gente, né? Tem uma coisa boa em estar separado: ela consegue mudar um pouco de ambiente. Eu estou em uma fase muito boa (com o ex-marido). A gente está conseguindo se dividir. Na verdade, a gente nunca compartilhou guarda assim, só que na quarentena a gente tem achado que tem sido melhor ela ficar uma semana comigo e uma semana com ele — afirmou.

Por fim, Débora desabafou sobre as dificuldades do ensino em casa.

— Está bem difícil. Ela não quer assistir aula. As escolas estão se organizando para conseguir fazer aulas mais apropriadas para este momento. Mas chegou uma hora que cansou. Nina não está aguentando mais. Tem dia que ela não quer mesmo. Aí tem dever, não quer fazer. Como eu nunca fui uma pessoa de muita rotina, eu falo: "Ah, então faz o que você quiser, o que achar...". Eu não assisto a nenhuma aula com ela. Ela faz sozinha. Eu tenho que ficar lembrando esses horários: hora de aula, dever que tem que entregar... Hoje me ferrei num dever de Matemática — brincou.