Segundo reinado
Entenda a história de "Nos Tempos do Imperador", continuação de "Novo Mundo"
Folhetim estrelado por Selton Mello deve estrear em 2021 na Globo
A novela Novo Mundo, que tem sua reprise finalizada nesta sexta-feira (28), fez tanto sucesso durante sua primeira exibição, em 2017, que a Globo encomendou uma continuação para os autores Thereza Falcão e Alessandro Marson. Outros temas históricos do Brasil serão retratados em Nos Tempos do Imperador, que deve estrear em 2021. O novo folhetim iria ao ar ainda neste ano, mas foi adiado por conta das paralisações das gravações.
No episódio final, nesta sexta, Novo Mundo mostra a coroação de Dom Pedro I (Caio Castro), em 1822, ao lado de Leopoldina (Letícia Colin). No entanto, Nos Tempos do Imperador, contará uma história que inicia mais de 30 anos depois, em 1856, segundo informações divulgadas pela Globo. O imperador morreu em 1834. Ou seja, a novela inédita foca nos acontecimentos a partir de Dom Pedro II (vivido por Selton Mello, que volta à teledramaturgia depois de 20 anos). O personagem trabalha pelo progresso do país.
Nesse período, o herdeiro está preocupado em desenvolver a educação do Brasil e com o futuro de sua família, ao lado da imperatriz Teresa Cristina (Leticia Sabatella) e as filhas Isabel (Any Maia/ Giulia Gayoso) e Leopoldina (Melissa Nóbrega/ Bruna Griphão). Por isso, Dom Pedro II começa a preparar as princesas para assumirem responsabilidades no trono, em missão que terá a ajuda da Condessa de Barral, Luísa (vivida por Mariana Ximenes). Determinada, a "professora" é moderna e chamará a atenção do imperador, causando reviravoltas na vida dele.
Outro aspecto retratado por Nos Tempos do Imperador, no contexto político, é a ameaça que o país terá diante de um encontro do imperador com o general (Roberto Birindelli), comandante das tropas paraguaias, deixando um clima de instabilidade nas fronteiras.
Futuro da nação
Outros personagens-chave da trama são Pilar (Gabriela Medvedovski) e Jorge/Samuel (Michel Gomes). Ela é uma mulher preocupada com a sua independência, com o sonho de ser médica, e tenta convencer o pai Eudoro (José Dumont) a não casá-la com outro vilão da novela, Tonico (Alexandre Nero), futuro candidato a deputado pela Bahia. Sem negociação, Pilar decide fugir.
No caminho, seu destino é cruzado com o de Jorge/Samuel, escravo que luta por sua liberdade e que escapa de sua fazenda. Os dois se encontram e acabam se apaixonando.
Mais tarde, o casal é levado até Dom Pedro II, que irá ajudá-los na realização de seus sonhos. A intenção é de que eles auxiliem na luta por igualdade na sociedade, respeitando a Constituição e fortalecendo a união das províncias.