Noveleiros
Michele Vaz Pradella: Reprises mostram força em tempos difíceis
Há seis meses suprindo a ausência de tramas inéditas, novelas do passado são um alento para o público
Parece mentira, mas já estamos há seis meses em isolamento social por conta da pandemia. Tempos difíceis exigem medidas inovadoras e emergenciais. Com a teledramaturgia, não foi diferente. Com tantos meses de estúdios vazios, as novelas inéditas deram lugar a boas reprises, que supriram muito bem a falta das tramas atuais.
Aos poucos, as equipes estão retomando os trabalhos das histórias paralisadas. No entanto, será preciso mais tempo para colocar no ar obras de qualidade, ainda que gravadas sob restrições. Por isso, já vem aí uma segunda leva de novelas do passado. Os saudosistas agradecem.
Adeus, realeza
Com a exibição do último capítulo nesta sexta-feira, a primeira a ser finalizada é Novo Mundo (2017). Um primor que mesclou História do Brasil e personagens ficcionais e que, mais uma vez, cativou o público.
Valeu a pena rever grandes atuações, mas destaco a incrível Leticia Colin, encantadora como Leopoldina. Tanto carisma resultou em um final feliz para a imperatriz austríaca, uma forma que a ficção encontrou de “consertar” a injustiça dos fatos históricos.
A partir de segunda-feira, o sol brilhará forte nos finais de tarde com a volta de Flor do Caribe (2013), trama protagonizada por Ester (Grazi Massafera) e Cassiano (Henri Castelli).