Não era amizade
Vitória Strada sobre início de namoro com Marcella Rica: "Amigas não fazem borboletas no estômago"
Atrizes participaram de live no perfil do Instagram do Gshow
As atrizes Vitória Strada e Marcella Rica participaram de uma live no perfil do Instagram do portal de entretenimento da Globo, o Gshow. Durante a conversa, as duas relembraram o início do namoro - o romance foi tornado público em dezembro do ano passado, mas elas estão juntas há mais tempo.
— A gente se conheceu por amigos em comum e vi que ela estava me seguindo no Instagram, mas a gente não se conhecia. Fiz aquela pesquisa de campo e segui de volta (risos) — contou Marcella.
Vitória então relatou que sentia "borboletas no estômago" ao conversar com Marcella, e foi quando percebeu que não era só amizade.
— Foi tudo muito natural, a gente se conheceu e pegamos contato uma da outra. O que acho mais doido é que, no início, olhava pra ela como amiga, mas eu estava entendendo o que era aquilo. Era um caminho louco para mim, eu estava entendendo o que estava acontecendo dentro de mim. Eu passei a esperar mensagem dela. Amigas não fazem borboletas no estômago, então eu falei: "Ih, gente, tem uma coisa aí" — revelou.
Marcella também contou detalhes sobre como foi oficializar o namoro das duas. Ela foi cautelosa porque sabia que seria um impacto na vida profissional de Vitória.
— No momento de vida profissional da Vitória, assumir qualquer relacionamento cria um impacto. E a gente não pode ser hipócrita de dizer que não é um impacto. Era o primeiro relacionamento que ela iria assumir publicamente com uma mulher, e também é a primeira vez que ela está vivendo isso. Eram muitas questões, então fui bem devagar — explicou. — Mas, quando eu pedi, ela fez uma cara de: "Finalmente!" (risos). Foi bem bonitinho, porque eu a pedi em namoro e ela disse que me amava.
— Ela pediu a nossa comida favorita, e dentro da comida tinha um papelzinho escrito: "Quer namorar comigo?". Eu peguei uma caneta e escrevi: "Te amo" — acrescentou Vitória.
Vitória também explicou, antes, que teve entender o que estava sentindo, já que nunca tinha se imaginado namorando uma mulher.
— Primeiro tive que contar para mim, né? Esse foi o primeiro passo. Existe esse momento de não ter preconceito e não se limitar. Antes mesmo de beijar Marcella, percebi que estava gostando dela e que tinha algo diferente. Se fosse vontade de dar só um beijo, era só dar. Mas não era só isso. Eu tive que parar para entender e ter uma conversar interna — disse. — Nunca tinha me imaginado com uma mulher, não por preconceito, mas porque nunca tinha vivido. A gente pode amar uma pessoa do jeito que ela é. Não é como a sociedade que nos impõe a viver, na caixinha quadrada.
No papo, Vitória também contou sobre a decisão de morar juntas:
— A gente já tinha uma rotina de casal e não se combinava de se encontrar. A nossa conversa era: "Em qual casa a gente vai dormir hoje?". Já estávamos morando juntas, mas estávamos sustentando duas casas. Sou muito racional, né? Então falei: "Por que não vamos morar juntas?" — contou.