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Conheça Stefanie Schirmbeck, única gaúcha na segunda fase do "The Voice Brasil"

Nova etapa começa nesta quinta-feira, na RBS TV

05/11/2020 - 10h45min


Júlio Boll
Júlio Boll
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Divulgação / Globo
Stefanie tem 37 anos e canta desde os 16 anos

Mais de 20 anos separam a gaúcha Stefanie Schirmbeck desde a criação de suas primeiras bandas. Naquela época, aos 16 anos, embalava ensaios em garagens de amigos com pop e rock internacional em sua terra natal, Getúlio Vargas, cidade a 300 quilômetros de Porto Alegre. Agora, o palco é ainda maior: ela é a única representante do Estado na nona temporada do The Voice Brasil, que inicia sua segunda etapa na noite desta quinta-feira (5), na RBS TV, logo após A Força do Querer.

Hoje com 37 anos, Stefanie está na expectativa pela continuidade no reality musical. Este foi o terceiro ano em que se inscreveu no programa. Na primeira fase, decidiu apostar em Na Sua Estante, da baiana Pitty, e deixou os técnicos em dúvida sobre sua voz, que soou um pouco nervosa. Nos últimos segundos, veio a surpresa: Michel Teló apertou o botão de aprovação e, com isso, tornou-se o técnico dela na disputa pelo prêmio de R$ 500 mil e um contrato com a Universal Music.

— Lá a gente não canta para qualquer um, é só o Teló, a IZA, o Lulu e o Carlinhos (risos). Com isso, a voz fica difícil de ser controlada, e quando vi o Michel girando… Deu um alívio. A gente não pode deixar a peteca cair — diverte-se Stefanie.

Stefanie deseja apostar no pop e no rock em sua luta pelo título. Anos atrás, ela participou da banda de heavy metal Holiness, que chegou a ter clipes divulgados na MTV Brasil. No auge da formação, entre 2010 e 2016, ela estudava canto e começou a dar aulas de música em São Paulo. 

No entanto, tudo mudou de cenário em 2016: ao ficar grávida de seu filho Johann, a cantora começou a enfrentar um quadro de trombofilia, que é a tendência ao surgimento de trombose. A formação dos coágulos, que dificultam a circulação dos vasos sanguíneos, fez com que Stefanie deixasse São Paulo e voltasse para Getúlio Vargas em busca de tratamento

Por um tempo, os trabalhos musicais precisaram ficar de lado.

— Foram tratamentos bem puxados, com injeções por meses. Hoje ainda preciso tomar heparina, para “afinar o sangue”. Naquele momento, cada um foi para um lado — lembra a cantora, que teve Johann com o ex-baterista da Holiness e se diz orgulhosa de ter o filho criado em um ambiente musical.

De lá para cá, além de cuidar do filho, a cantora tem se dedicado a dois projetos distintos. O primeiro deles é a dupla Duets, com o amigo Guilherme Camerini, que realiza  apresentações de pop/rock em bares, pubs e festivais. Já o segundo é o projeto Elektra, em que ela e Guilherme se unem ao saxofonista Wanderlei Zavorski para remixar canções de sucesso em formato eletrônico.

Inspiração 

Por considerar o The Voice Brasil uma boa vitrine para a sua carreira, a gaúcha já está satisfeita de ter passado de fase. Agora, nas Batalhas, ela sobe ao palco novamente com outras duas integrantes do seu time — apenas a melhor da performance, eleita pelo técnico Teló, segue na disputa. 

Segundo Stefanie, o cantor sertanejo já está ensaiando com a dupla a distância e deve apostar em um repertório próximo de gosto pessoal das duas candidatas.

— Se me pedissem para cantar sertanejo, até encararia, mas o programa não tem o costume de fazer isso, então estou bem tranquila. Eles sempre vão achar um meio termo nos nossos estilos e algo especial, para ser diferente dos outros participantes — aposta ela, que pretende também lançar um single de sua carreira solo em breve.

Para seguir firme na música, Stefanie segue inspirada em suas cantoras favoritas, como Amy Lee, Alanis Morissette e Rihanna. Esta última, inclusive, é seu exemplo de vida por ter originalidade e conseguir passear em diferentes estilos ao longo da carreira, do R&B ao pop.

— Meu sonho é só conhecer ela, nem preciso ser como ela (risos). Não sei se é o timbre, mas ela é um ícone muito forte, muito dona de si, e consegue mudar tanto de estilo sem perder a personalidade — justifica Stefanie.

Como é fã de diferentes estilos, ela confessa que toparia uma parceira com grandes nomes da música, sem titubear, como a própria jurada IZA e o trio Melim. 

— Olha, podendo gravar com qualquer um, estou aberta a convites (risos). Agora vamos que vamos! Eu só agradeço todo dia por estar no The Voice e pelo carinho dos gaúchos, por esse amor que temos pelos nossos — finaliza.


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