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Piquetchê do DG

Para celebrar uma história em festivais

Depois de oito meses, Kuka Pereira, compositor de grandes canções, consegue reunir parceiros para lançar disco. 

16/11/2020 - 11h39min


José Augusto Barros
José Augusto Barros
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Um dos nomes mais conhecidos da composição gaúcha, habitual vencedor de festivais nativistas, o compositor Kuka Pereira precisou esperar mais de oito meses para fazer o lançamento de uma obra fundamental não só para ele, mas para quem aprecia a música nativista gaúcha. Em março deste ano, ele finalizou o disco De Milongas, Mates e Laços, que reúne 13 faixas de sua autoria. 

Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Compositor é nome conhecido do meio dos festivais

No álbum, estão canções históricas, como Na Rodilha do Laço e Inverno, ambas parcerias com Mário Barbará (1954 - 2018) e que, originalmente, foram interpretadas por um dos ícones da música gaúcha, César Passarinho (1949 - 1998). Ainda no repertório do disco, Rodilha do Laço teve interpretação de Flávio Hanssen, e outras faixas foram cantadas por nomes como Victor Hugo, Marco Araújo, João Quintana Vieira e o grupo Parceria, por exemplo. 

- É uma emoção diferente, meu primeiro disco. Ver lançada uma obra dessas, da qual sou letrista e assino todas as faixas, é muito emblemático. Quando finalizei o disco, queria lançar, em março, mas todas as atividades foram suspensas – comenta Kuka.

Depois, o compositor promoveu o lançamento do disco em lives, na página do Minuano da Canção Nativa, no YouTube, e na página do jornalista Giovani Grizotti.

Reprodução / Reprodução
A capa do disco, lançado semana passada

Oficial


Agora, mais de oito meses depois no começo da pandemia, Kuka conseguiu reunir alguns dos amigos e parceiros de vida na cultura gaúcha, para fazer uma espécie de lançamento oficial do disco. A função, seguindo todos os protocolos de segurança, aconteceu nesta semana, no Espaço AG, na zona norte de Porto Alegre. 

- Reúno as principais canções da minha história nos festivais nativistas gaúchos. Tive algumas participações esporádicas, um pouco espaçadas, de 1991 pra cá, em festivais e parcerias muito importantes. São canções que foram muito importantes para a minha vida e para os festivais - celebra Kuka. 

Na noite da semana passada, Kuka comemorou a chance de reencontrar alguns parceiros de festivais.

- Foi um dia de rememoração de muitas coisas boas, músicas antigas. Foi emocionante reencontrar os amigos e intérpretes que cantaram as minhas músicas. Para um compositor que não canta, fazer seu disco autoral é muito gratificante - comemora.


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