Piquetchê do DG
Para celebrar uma história em festivais
Depois de oito meses, Kuka Pereira, compositor de grandes canções, consegue reunir parceiros para lançar disco.
Um dos nomes mais conhecidos da composição gaúcha, habitual vencedor de festivais nativistas, o compositor Kuka Pereira precisou esperar mais de oito meses para fazer o lançamento de uma obra fundamental não só para ele, mas para quem aprecia a música nativista gaúcha. Em março deste ano, ele finalizou o disco De Milongas, Mates e Laços, que reúne 13 faixas de sua autoria.
No álbum, estão canções históricas, como Na Rodilha do Laço e Inverno, ambas parcerias com Mário Barbará (1954 - 2018) e que, originalmente, foram interpretadas por um dos ícones da música gaúcha, César Passarinho (1949 - 1998). Ainda no repertório do disco, Rodilha do Laço teve interpretação de Flávio Hanssen, e outras faixas foram cantadas por nomes como Victor Hugo, Marco Araújo, João Quintana Vieira e o grupo Parceria, por exemplo.
- É uma emoção diferente, meu primeiro disco. Ver lançada uma obra dessas, da qual sou letrista e assino todas as faixas, é muito emblemático. Quando finalizei o disco, queria lançar, em março, mas todas as atividades foram suspensas – comenta Kuka.
Depois, o compositor promoveu o lançamento do disco em lives, na página do Minuano da Canção Nativa, no YouTube, e na página do jornalista Giovani Grizotti.
Oficial
Agora, mais de oito meses depois no começo da pandemia, Kuka conseguiu reunir alguns dos amigos e parceiros de vida na cultura gaúcha, para fazer uma espécie de lançamento oficial do disco. A função, seguindo todos os protocolos de segurança, aconteceu nesta semana, no Espaço AG, na zona norte de Porto Alegre.
- Reúno as principais canções da minha história nos festivais nativistas gaúchos. Tive algumas participações esporádicas, um pouco espaçadas, de 1991 pra cá, em festivais e parcerias muito importantes. São canções que foram muito importantes para a minha vida e para os festivais - celebra Kuka.
Na noite da semana passada, Kuka comemorou a chance de reencontrar alguns parceiros de festivais.
- Foi um dia de rememoração de muitas coisas boas, músicas antigas. Foi emocionante reencontrar os amigos e intérpretes que cantaram as minhas músicas. Para um compositor que não canta, fazer seu disco autoral é muito gratificante - comemora.